A suspensão afeta a fábrica de Yajima na província de Gunma (banco de imagens)
A Subaru disse na segunda-feira (5) que suspenderá as operações em uma de suas fábricas de carros por cerca de 2 semanas a partir do próximo sábado devido a uma escassez global de semicondutores.
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A suspensão em sua fábrica de Yajima, na província de Gunma, deve levar a um corte de 10 mil unidades em produção.
A fábrica da montadora japonesa, que produziu mais de 570 mil unidades nacionalmente em 2020, terá as operações suspensas de 10 a 27 de abril, ou 13 dias de trabalho durante o período. Após retomar uma de suas duas linhas de produção em 21 de abril, todas as linhas retornarão ao normal em 10 de maio após o feriado de Golden Week, disse.
A fábrica produz modelos que incluem a SUV Forester e o sedan Legacy.
O impacto potencial da suspensão sobre seus resultados financeiros para o ano até março de 2022 ainda será determinado, disse a Subaru, acrescentando que as operações em suas duas outras plantas na província continuarão.
O corte de produção da Subaru seguiu o de outras montadoras globais incluindo a Toyota e a Volkswagen AG que também sofrem com a escassez de chips desde o fim do ano passado.
A demanda global por semicondutores está crescendo em parte porque o lançamento de redes móveis 5G aumentou em muitos países.
Em janeiro, a Subaru suspendeu a produção nas fábricas em Gunma por dois dias e reduziu o ritmo de produção em sua planta no estado de Indiana, nos EUA.
Antes, a montadora havia planejado cortar a produção em um total de 48 mil veículos tanto no Japão como no exterior durante janeiro e março.
Incêndio em fábrica da Renesas afetou produção de montadoras
Preocupações com a escassez de chips aumentaram após um incêndio que afetou a planta de Naka (Ibaraki) da fabricante de chips Renesas Electronics, em meados de março.
Um porta-voz da Subaru disse que a iminente suspensão de operações não foi causada pelo incêndio.
A Renesas disse que visa retomar parcialmente a produção na planta de Ibaraki no fim de abril, mas espera que mais dois meses depois disso sejam necessários para trazer a produção de volta ao nível antes do incêndio.
Fonte: News and Culture