A vacina contra coronavírus da AstraZeneca ainda precisa ser aprovada para uso prático no Japão, em meio a ações feitas por outros países em restringir ou suspender seu uso.
O recente acordo do primeiro-ministro Yoshihide Suga com o CEO da Pfizer, sediada nos EUA, para adquirir doses adicionais de seu produto foi baseado no fato de que não há expectativas imediatas para uso prático no Japão da vacina britânica AstraZeneca, que está sob revisão para aprovação farmacêutica pelo Ministério da Saúde.
Houve casos raros no exterior de formação de coágulos sanguíneos em pessoas que foram vacinadas com a dose da AstraZeneca, e medidas para restringir o uso do produto está expandindo em muitos países.
A possibilidade da vacina não estar amplamente disponível no Japão aumentou e o governo agiu apressadamente para aumentar o fornecimento da vacina da Pfizer.
Antes disso, o governo havia assinado contratos com 3 companhias: a Pfizer para 144 milhões de doses, a AstraZeneca 120 milhões e a Moderna 50 milhões. No pressuposto de que todas essas vacinas fossem aprovadas, foi calculado que o total seria suficiente para a nação toda.
Entretanto, a situação mudou desde então por causa dos desenvolvimentos na Europa em relação à vacina da AstraZeneca, onde vários relatos de formação de coágulos sanguíneos após vacinação foram recebidos em março, e a Agência de Medicamentos Europeia (EMA) reconheceu a possibilidade de “efeitos colaterais muito raros” em 7 de abril.
Contudo, a taxa de incidência é baixa e a EMA e a Organização Mundial da Saúde continuam recomendando as vacinações.
Fonte: Mainichi