O governo da província de Kanagawa informou, na quinta-feira (13), que pela primeira vez foi identificada a variante da Índia, em um homem testado positivo par ao novo coronavírus.
Ele tem 55 anos e a rota da infecção é desconhecida, embora tenha estado naquele país, de onde retornou em meados de abril. Nos testes PCR realizados antes da partida e após a chegada os resultados foram negativos.
Apresentou sintomas durante a quarentena de quem volta do exterior, quando testou positivo e foi identificada essa variante. Esteve internado mas já teve alta porque seus sintomas eram leves.
As duas pessoas com as quais teve contato próximo tiveram confirmação para o novo coronavírus, por isso será feito novo exame para verificar se são da cepa indiana.
São 4 os casos de infecção por essa variante, dentro do país, e 66 de passageiros nos aeroportos.
A preocupante nova variante do coronavírus Sars-CoV-2 descoberta na Índia carrega duas mutações na proteína spike do coronavírus que já foram identificadas em outras variantes pelo mundo.
Continuar com a prevenção diária, diz epidemiologista
A epidemiologista e chefe técnica de resposta a Covid-19 da OMS, Maria Van Kerkhove, classificou a variante indiana como “preocupante”, na semana passada. Disse que há estudos que apontam para um aumento da transmissibilidade e redução da neutralização dessa variante, o que levou à alteração.
“Sei que há países que têm a sorte de ter muitas vacinas mas infelizmente são uma minoria. A realidade do mundo não é essa. Esta distribuição desigual está atrasando o fim da pandemia e por isso temos de continuar a recorrer ao distanciamento social, às máscaras, à higiene das mãos, à boa ventilação dos locais e a continuar em casa quando não nos sentimos bem”, alertou a epidemiologista.
Fontes: ANN, JNN, NNN, DW e Rádio STF