No próximo mês, uma equipe de médicos da Universidade de Medicina Dokkyo, de Saitama, irá inaugurar o primeiro banco de espermas privado do país.
Tem como objetivo fornecer espermas de terceiros, seguros, para a inseminação artificial (AID) acessível.
Em meio às crescentes transações interpessoais em um cenário de escassez de doadores de esperma, através das redes sociais, com risco de doenças infecciosas, a universidade irá cooperar com o banco nos exames, visando um suprimento estável de espermatozoides altamente seguros.
O banco congela os espermas coletados dos doadores e os armazena com informações pessoais. A política é fornecê-los a 12 instituições médicas registradas que realizam AID por cerca de 150 mil ienes. A renda obtida será aplicada nas tecnologias do congelamento e do armazenamento.
O objetivo de fundar esse banco é para que as mulheres possam receber um tratamento seguro e adequado, tendo como meta atender pelo menos 500 pacientes por ano.
A AID começou no Japão em 1948, no Hospital Universitário Keio. De acordo com as diretrizes da sociedade acadêmica, os doadores são anônimos. Mas o número de doadores está diminuindo devido ao debate mundial sobre o direito de saber a origem, da criança saber quem é o pai genético. Algumas instalações suspenderam o tratamento.
É uma das causas do aumento das transações interpessoais de espermas de segurança desconhecida na web.
Nesse banco, o provedor poderá selecionar não anônimo, para poder rastrear suas informações pessoais, ou anônimo para que não seja identificado. É o casal que decide qual dessas formas prefere. No entanto, mais tarde a criança pode querer conhecer o pai biológico, mas a questão do direito de saber a origem ainda não foi resolvida pela legislação.
Fontes: NHK e Yomiur