EUA aprovam 1º medicamento contra Alzheimer em cerca de 20 anos

O novo medicamento foi desenvolvido pela empresa de biotecnologia americana Biogen e a farmacêutica japonesa Eisai.

A Alzheimer é uma desordem cerebral irreversível e progressiva que destrói lentamente a memória (ilustrativa/banco de imagens)

Reguladoras nos EUA aprovaram na segunda-feira (7) um novo medicamento contra Alzheimer desenvolvido pela empresa de biotecnologia americana Biogen e a farmacêutica japonesa Eisai, chamando-o de primeira terapia a funcionar sobre a causa subjacente da doença.

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O medicamento, chamado Aduhelm, é o primeiro novo tratamento autorizado para Alzheimer desde 2003, disse a Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) em um comunicado de imprensa. As companhias também pediram aprovação do medicamento no Japão em dezembro.

De acordo com a FDA, a eficácia do medicamento foi avaliada em 3 estudos separados e pacientes que receberam o tratamento apresentaram “redução significante” de proteínas beta amiloide no cérebro, as quais acredita-se representarem um papel na causa de Alzheimer.

O Aduhelm é um anticorpo direcionado beta amiloide. Ele será administrado como uma infusão uma vez a cada quatro semanas com um custo anual de US$56 mil para o tratamento, disse a Biogen, que é sediada em Cambridge, Massachusetts.

A doença de Alzheimer é uma desordem cerebral irreversível e progressiva que destrói lentamente a memória e pode afetar seriamente a habilidade de realizar atividades diárias.

Mais de 30 milhões de pessoas no mundo vivem com a doença e o número deve aumentar nos anos à frente a um nível que poderia ultrapassar os recursos de saúde para administrá-la e custar bilhões de dólares, disse a Biogen, citando dados da OMS.

Fonte: News and Culture

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Covid-19 em Okinawa: situação ainda continua grave

Publicado em 8 de junho de 2021, em Sociedade

Mais de 100 médicos e enfermeiros foram para lá ajudar. Escolas e instalações de lazer fechadas e shoppings só durante a semana.

SARS-CoV-2 (Wikimedia)

Na segunda-feira (7), foram 104 testados positivo para o novo coronavírus na província de Okinawa.

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Em 31 de maio chegou ao pior índice histórico do país, em número de infectados a cada 100 mil habitantes, de 128. Na segunda-feira caiu para 107, mas ainda continua sendo o pior do arquipélago, mostrando que a cada mil pessoas mais de 1 se infecta.

A situação continua grave, pois ainda não se conseguiu frear a disseminação da infecção. Por isso, a taxa de ocupação dos leitos continua elevada, de 92%. 

Na segunda-feira chegaram mais de 100 profissionais da área médica – médicos e enfermeiros – de todo país, para ajudar nos cuidados dos pacientes, depois da súplica do governador.

As escolas públicas estão em recesso até dia 20 deste mês e os shopping centers fecham no sábado e domingo. As instalações turísticas com gestão provincial ou municipal continuam fechadas.

Fontes: NHK, NNN, Okinawa Times e News Digest

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