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Uma professora inglesa que estava desaparecida no Japão há mais de uma semana foi encontrada morta.
A família de Alice Hodgkinson, de 28 anos, confirmou que havia recebido “a pior notícia imaginável” da polícia no Japão.
A polícia de Nottinghamshire, que vem dando suporte à família e que está em contato com oficiais em Tóquio, disse que as autoridades no Japão encontraram o corpo de Alice na quarta-feira (7).
“Não acreditamos que haja quaisquer circunstâncias suspeitas”, disse a polícia de Nottinghamshire.
Em uma declaração, a família da professora disse que “Alice era uma mulher inteligente, aventureira, confiante e cuidadosa, com um tremendo senso de humor”.
“Gostaríamos de agradecer a todas as pessoas, tanto no Reino Unido quanto no Japão, que trabalharam muito para aumentar a conscientização sobre o desaparecimento de Alice e oferecer suporte prático”.
Alice, de Nottingham, trabalhava em Tóquio e morava em Yokohama (Kanagawa) desde que chegou ao Japão em março de 2020. A última vez que ela apareceu para trabalhar na Shane, parte de uma rede de ensino de idiomas, foi em 1º de julho.
O pai de Alice, Steve Hodgkinson, disse que ele teve contato com sua filha pela última vez por email em 30 de junho, tendo falado com ela previamente em uma chamada por vídeo no dia 21 do mesmo mês.
Na última semana, a polícia foi até o apartamento de Alice em Yokohama e a porta teve que ser arrombada. Oficiais disseram que eles encontraram um bilhete, mas não revelaram o que estava escrito e se tinha alguma conexão com o seu desaparecimento.
Naquela altura seu pai disse ao The Guardian que Alice havia deixado um bilhete para a família indicando que ela poderia estar angustiada.
“Eu sei que um bilhete foi deixado endereçado a mim e Peter, meu filho. Não sei exatamente o texto que estava no bilhete, mas entendo que ele sugeriu que ela estava em um estado de angústia quando o escreveu”.
Após passar 1 ano no Japão Alice decidiu estender sua viagem em mais 12 meses, já que ela havia gostado muito, e planejava voltar à Inglaterra em março de 2022 para concluir um PhD.
O Escritório de Relações Exteriores do Reino Unido disse que “está em contato com autoridades locais no Japão em relação à morte de uma mulher britânica. Nossos funcionários estão oferecendo suporte à família dela nesse momento tão difícil”.
Fonte: The Guardian