À dir. o jogador da seleção de Mianmar, ao lado de uma pessoa que o apoiou na Imigração de Osaka (Osaka TV)
Segundo fontes do jornal Yomiuri, o jogador de futebol, da seleção de Mianmar, ピエ・リヤン・アウン, 27 anos, pediu proteção no KIX-Aeroporto Internacional de Kansai, em Osaka, no dia 16 de junho, quando deveria retornar ao seu país.
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Ele veio ao Japão como integrante da seleção para as Eliminatórias Asiáticas da Copa do Mundo. Em 28 de maio, ao cantar o Hino Nacional, antes da partida contra o Japão, ele ergueu os 3 dedos, o símbolo de protesto contra a monarquia, inicialmente, e depois contra o golpe militar em fevereiro deste ano.
Ao pedir proteção teria dito “se retornar seria uma ameaça à minha vida”. Por isso, no dia 22 de junho deu entrada no pedido de visto de refugiado no Departamento de Imigração de Osaka. Inicialmente, obteve um visto de permanência de 6 meses, podendo trabalhar.
Visto de refugiado e a situação de Mianmar
O sistema de determinação da condição de refugiado permite que estrangeiros que podem ser perseguidos em seu país por causa da raça, religião ou questão política, morem no Japão.
Em Mianmar, a repressão aos cidadãos que se opõem às forças armadas continua, e acredita-se que as autoridades de imigração tenham decidido conceder-lhe o visto de refugiado considerando que seria perseguido em seu país por ter mostrado o símbolo dos 3 dedos.
O golpe de estado ocorreu em fevereiro deste ano. A partir do final de maio, o governo do Japão decidiu conceder o status de atividades específicas aos residentes de Mianmar que manifestem desejo de permanência, mesmo após o término do período de trabalho. Depois examinará o pedido de status de refugiado.
O caso desse jogador foi o primeiro de Mianmar a ser reconhecido como refugiado desde o início dessa medida do governo.
Fontes: Yomiuri e TV Osaka