Fila imensa para vacinação em Shibuya, sem reserva

O comparecimento dos jovens para a vacinação sem necessidade de reserva foi maior do que o esperado.

Fila desde a madrugada para a vacinação que começou ao meio-dia (ANN)

O governo metropolitano de Tóquio abriu na sexta-feira (27) um centro de vacinação para os jovens, em Shibuya, sem necessidade de reserva.

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No primeiro dia o que se viu foi uma fila imensa, de pessoas do público alvo – 16 aos 39 anos – que moram, trabalham ou estudam na capital japonesa. 

Alguns chegaram a 1h, na madrugada, para garantir o seu lugar, embora a vacinação tenha sido aberta ao meio-dia.

Antes mesmo de começar a inoculação, às 7h30 foi anunciado que chegou ao limite das 300 pessoas. Uma pessoa que chegou depois das 9h lamentou por não ter conseguido.

Um representante do governo disse que não sabia quantas pessoas viriam, por isso, será reconsiderado para resolver isso.

A primeira dose será aplicada até 16 de setembro, no prédio em frente à subprefeitura de Shibuya.

Fontes: ANN e JNN

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Duzentos mil casos: número histórico de abuso infantil em 2020

Publicado em 27 de agosto de 2021, em Sociedade

Pela primeira vez o Japão registra um número tão elevado de maus tratos infantis, com mais de 200 mil casos.

Imagem ilustrativa de mãe com bebê (ANN)

Na sexta-feira (27) o MHLW-Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão divulgou o número de abuso infantil no ano passado. Foram 205.029 consultas e denúncias em todos os 220 centros infantis, o maior de todos os tempos.

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Houve um aumento de 5,8%, ou mais de 10 mil casos em relação a 2019.

Por tipo de maus tratos, o maior número foi o de abuso psicológico, com 121.325 casos, o que significa 59%.  

Em seguida, ocorreram 5.333 casos (24%) de maus-tratos físicos, ou seja, de agressões e espancamentos. Mas também houve 31.429 de casos nas quais as crianças sofreram negligência (15,3%). Foram 2.251 os casos de abuso sexual.

O número de crianças que morreram por maus tratos durante um ano até março do ano passado foi de 78. Mais da metade dos principais perpetradores foram as mães.

O ministério está preocupado com o impacto do novo coronavírus porque a taxa de aumento em relação ao ano anterior foi de 21,2% em 2019 e de 5,8% no ano passado, mas não há relevância clara neste momento. 

Além disso, “há um risco crescente de que os pais que sofrem durante a criação dos filhos fiquem isolados devido aos efeitos do novo coronavírus. Por outro lado, a disseminação da infecção está reduzindo as oportunidades de ajudar a monitorar as crianças. Gostaríamos de ter a cooperação das entidades privadas para fortalecer esse monitoramento de cuidado”, explicou o ministério. 

Fontes: ANN, NNN e NHK

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