Coreia do Norte parece ter reiniciado operações em reator nuclear

Relatórios científicos cita que Yongbyon é capaz de produzir vários quilos de armas de grau de plutônio em um ano.

O líder supremo da Coreia do Norte, Kim Jong-un (Wikimedia/The Presidential Press and Information Office)

A Coreia do Norte reiniciou as operações em um reator nuclear o qual acredita-se amplamente que seja capaz de produzir armas de grau de plutônio, de acordo com um relatório de uma fiscalizadora nuclear global divulgado no domingo (29).

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A Agência Internacional de Energia Atômica – IAEA disse que ela observou pela primeira vez atividade na planta de Yongbyon ao norte da capital, Pyongyang, no fim de 2018 e havia visto sinais de atividade nas últimas semanas.

A agência acrescentou que as atividades nucleares do país “continuam sendo uma causa de grave preocupação”.

Relatórios científicos e análise independente citam que Yongbyon é capaz de produzir vários quilos de armas de grau de plutônio em um ano.

De acordo com o relatório, houve 5 testes nucleares norte-coreanos desde 2006, o mais recente em 2017, quando o Conselho de Segurança das Nações Unidas exigiu que o país abandonasse imediatamente seu programa nuclear de uma “maneira completa, verificável e irreversível”.

Enquanto pesquisadores não tenham tido acesso à Coreia do Norte desde 2009 e terem que depender de imagens de satélite comercial para fazer suas avaliações, o novo relatório da IAEA torna claro que o regime de Kim não seguiu a instrução do Conselho de Segurança.

Fonte: NBC News

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Japão: encontrada nova mutação da variante Delta em um paciente

Publicado em 31 de agosto de 2021, em Sociedade

Foi encontrada uma nova mutação da variante Delta do coronavírus, em um paciente no Japão.

Imagem ilustrativa do novo coronavírus (Thiago Lazarino para Pixabay)

Na segunda-feira (30) um grupo da Tokyo Medical and Dental University anunciou que foi detectada pela primeira vez no Japão a variante Delta com uma nova mutação.

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Segundo a divulgação da universidade, possui uma mutação semelhante à cepa Alfa, do Reino Unido. Existem oito relatos no mundo, mas a força da infecciosidade ainda é desconhecida.

Essa mutação foi detectada em um paciente do hospital da universidade neste mês. Além da mutação L452R, característica da variante delta, havia uma mutação N501S, semelhante à característica N501Y, da variante Alfa. 

O paciente não tem histórico de viagens ao exterior e supõe-se que foi infectado na cidade. A universidade acredita que é muito provável que a mutação tenha ocorrido internamente no país.

O grupo de pesquisa continuará a analisá-la.  “Se a infecção continuar disseminando, novas cepas mutantes podem aparecer uma após a outra no Japão. Por isso, é necessário controlá-la de alguma forma”, disse Takeuchi, o professor da instituição. 

Fonte: NHK

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