A Coreia do Norte se recusou a aceitar 3 milhões de doses de vacina chinesa, dizendo que elas deveriam ser realocadas para nações mais duramente atingidas pela pandemia.
Um porta-voz das Nações Unidas disse que o país havia solicitado que as vacinas da Sinovac fossem enviadas a outros lugares para ajudar nações mais pobres a receberem imunizantes.
A Coreia do Norte foi o primeiro país a impor um lockdown rigoroso quando fechou suas fronteiras em janeiro de 2020 para deter a propagação do vírus da China, onde ele surgiu pela primeira vez antes de arrasar com o mundo.
Pyongyang continua a insistir que ainda precisa ver quaisquer casos do vírus – uma afirmação que causa dúvida entre analistas – mas pagou um preço caro pelo bloqueio, com o regime admitindo em junho que estava enfrentando uma “crise de alimentos”.
Desde 19 de agosto, os números oficiais da Organização Mundial da Saúde – OMS mostraram que a Coreia do Norte não havia reportado casos de Covid-19, apesar de fazer fronteira com a China.
Alguns analistas estrangeiros sugerem que o vírus se espalhou no país em março de 2020, enquanto foi reportado pelo China Morning Post que 180 soldados morreram em decorrência de sintomas da Covid-19 em janeiro e fevereiro de 2020.
As reportagens afirmaram que médicos foram solicitados a se manterem em silêncio sobre o vírus para não manchar a imagem de Kim Jong-un entre a população do país.
Fonte: Daily Mail