Foi descoberto que uma grávida de Yokkaichi (Mie), na faixa dos 20 anos, cujo marido testou positivo para o novo coronavírus, foi recusada a se submeter a um teste de PCR no centro de saúde. Além disso, várias clínicas de obstetrícia e ginecologia também se recusaram a atendê-la por não ter feito o teste.
O marido testou positivo em 20 do mês passado e nos dias subsequentes foi recusada. Apresentou sintomas de dor abdominal e sangramento. Depois, acabou tendo um aborto espontâneo, em 25 de agosto, com 15 semanas de gestação.
O argumento do Centro de Saúde de Yokkaichi foi que ela não precisava fazer o teste porque era assintomática.
De acordo com informações do governo da província de Mie, em áreas onde há muitas pessoas infectadas, como sob a jurisdição do Centro de Saúde Pública de Yokkaichi, a prioridade é dada aos contatos próximos sintomáticos, pois não dá conta de fazer os testes dos assintomáticos.
Em resposta a essa ocorrência, o governador Suzuki disse em uma coletiva de imprensa na sexta-feira (3) que mudará a política para realizar teste PCR em gestantes, mesmo que sejam assintomáticas.
O Centro de Saúde de Yokkaichi respondeu à reportagem da Tokai TV que “estamos priorizando o teste em grávidas, mas não tomamos conhecimento desse caso”.
Fontes: CTV e Tokai TV