Dentre aqueles que receberam doses de vacina da Moderna durante inoculações em locais de trabalho conduzidas em uma universidade no sudoeste do Japão, indivíduos tinham mais probabilidade de sofrer efeitos colaterais após a segunda dose do que a primeira, e essas reações haviam cessado dentro de 3 dias na maioria dos casos, mostrou uma pesquisa.
A Universidade Internacional de Nagasaki em Sasebo revelou os resultados da pesquisa focando em cerca de 4 mil pessoas que receberam a vacina contra Covid-19 da Moderna na instituição.
A universidade conduziu sua primeira rodada de vacinações a partir de 21 de junho, e a segunda em 19 de julho. Um total de 7.985 indivíduos, incluindo estudantes da universidade e de sua faculdade de curta duração e escola vocacional, assim como professores e funcionários, foram inoculados. As idades dos entrevistados variou de adolescentes aos 60 anos.
O questionário obteve respostas de 1.877 pessoas após a primeira rodada de inoculações e de 1.496 indivíduos após a segunda dose. Até 82% dos entrevistados após a primeira vacina e 85% após a segunda disseram que tiveram efeitos colaterais, como dor e inchaço, na área da injeção.
Além disso, 48% sofreram fadiga, febre e outros efeitos colaterais no corpo todo após a primeira dose, enquanto 88% sofreram isso após a segunda. Para ambos os casos, uma porcentagem maior de entrevistados teve efeitos colaterais após a segunda dose.
Por gênero, as mulheres foram as que mais sofreram efeitos colaterais – tanto na área inoculada quanto no corpo todo – do que os homens. Enquanto 92% das mulheres tiveram efeitos colaterais afetando o corpo todo após a segunda dose, 80% dos homens sofreram tais efeitos. Também houve uma tendência para menores terem mais probabilidade de desenvolverem efeitos colaterais comparados aos adultos.
Contudo, mesmo em casos em que efeitos colaterais ocorreram, eles diminuíram dentro de 3 dias para mais de 80% do entrevistados, tanto para a primeira quanto para a segunda rodada de vacinações.
Houve muitos casos em que indivíduos tomaram antipiréticos quando tiveram febre, enquanto aqueles com outros sintomas haviam se recuperado sem tomar quaisquer tipos de medidas em particular.
Fonte: Mainichi