Japão pode aprovar uso de vacinas diferentes para quem sofreu efeito colateral na 1ª dose

Isso deve se aplicar a pessoas que desenvolveram efeitos colaterais graves, como anafilaxia, após a primeira dose.

Frascos de vacinas da AstraZeneca, Pfizer e Moderna (banco de imagens)

O Ministério da Saúde do Japão está considerando suspender parcialmente a proibição sobre usar diferentes tipos de vacina contra Covid-19 para a primeira e segunda doses, o que deve se aplicar a pessoas que desenvolveram efeitos colaterais graves, como anafilaxia, após a primeira injeção.

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Os 3 tipos de vacinas contra coronavírus usados no Japão são os das farmacêuticas dos EUA, a Pfizer e a Moderna, e o da empresa britânica AstraZeneca PLC.

O Ato de Imunização estipula que o mesmo tipo de vacina deve ser usado para a primeira e segunda doses, o que significa que as pessoas que apresentaram efeitos colaterais graves como anafilaxia, uma reação alérgica sistêmica, após a 1ª dose não poderiam escolher um tipo diferente para a segunda aplicação.

Há casos em outros países onde misturar e combinar vacinas contra Covid-19 é permitido para pessoas que não podem receber o mesmo tipo na segunda vez devido a um efeito colateral da primeira dose.

Em relação à vacina contra coronavírus, medidas para receber uma terceira dose para sustentar imunidade estão expandindo no exterior.

Os EUA estão considerando implementar tal plano iniciando com pessoas que concluíram suas segundas doses há oito meses.

O Ministério da Saúde japonês planeja realizar uma reunião do subcomitê ainda nesta semana para discutir sobre terceiras doses de vacinas baseado em casos nos EUA e em outros países.

Fonte: Mainichi

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Fundador da Keyence se torna a pessoa mais rica do Japão

Publicado em 15 de setembro de 2021, em Sociedade

Takemitsu Takizaki tem agora uma fortuna de US$38,2 bilhões, de acordo com o Bloomberg Billionaries Index.

Screen do site da Keyence (banco de imagens)

Takemitsu Takizaki, o fundador da fabricante de sensores eletrônicos Keyence Corp., ultrapassou o bilionário da Uniqlo, Takashi Yanai, para se tornar a pessoa mais rica do Japão.

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Takizaki tem agora uma fortuna de US$38,2 bilhões (¥4,2 trilhões), de acordo com o Bloomberg Billionaries Index, após as ações de sua companhia terem quase dobrado desde o início do ano passado. Yanai, o dono da Fast Retailing, que perdeu mais de um quinto de sua fortuna em 2021, tem um valor líquido de US$35,6 bilhões.

Com um negócio de automação industrial substituindo um magnata do varejo no topo da lista de ricos do país, isso é um exemplo de como o panorama de riqueza está mudando em meio à pandemia de Covid-19.

Takizaki, de 76 anos, fundou a Keyence em 1974 e construiu a companhia de forma estável como fabricante de sensores, sistemas de visão mecânica e outros equipamentos para automação industrial.

As ações da Keyence aumentaram 96% desde o início de 2020, dando à companhia um valor de mercado de cerca de ¥18,4 trilhões. Por essa medida, ela é a segunda maior empresa no Japão após a gigante Toyota.

A pandemia causou demanda por automação industrial, visto que governos em todo o mundo impuseram medidas de distanciamento social, de acordo com o analista de inteligência da Bloomberg, Takeshi Kitaura.

Os três mais ricos do Japão

Takizaki, que detém 21% da Keyence, acrescentou US$5,8 bilhões a sua fortuna deste ano e é agora a 9ª pessoa mais rica na Ásia, de acordo com o Bloomberg Index.

Yanai da Fast Retailing, enquanto isso, perdeu US$9,6 bilhões em patrimônio neste ano, ou cerca de 21% de sua fortuna, visto que as ações do dono da Uniqlo caíram 18%.

O fundador da SoftBank, Masayoshi Son, é a terceira pessoa mais rica do Japão, com uma fortuna de US$27,3 bilhões.

Fonte: Japan Times

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