Aukus: Reino Unido, EUA e Austrália anunciam pacto militar

Nova parceria de segurança na Ásia-Pacífico verá o Reino Unido e EUA fornecerem tecnologia para a Austrália implantar submarinos nucleares.

Ilustrativa (banco de imagens)

Uma nova parceria de segurança na região Ásia-Pacífico verá o Reino Unido e EUA fornecerem tecnologia e capacidade para a Austrália implantar submarinos nucleares.

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Autoridades americanas disseram que a ação não era destinada a conter Pequim. Contudo, especialistas dizem que o acordo Aukus sinaliza uma mudança de paradigma na estratégia e política por toda a região.

O tempo do novo acordo é particularmente significante. Ele ocorre apenas um mês após a saída dos EUA do Afeganistão, quando dúvidas foram levantadas sobre o comprometimento dos EUA na região.

O Reino Unido está disposto a estar mais envolvido na Ásia-Pacífico principalmente após sua saída da União Europeia e a Austrália está cada vez mais preocupada com a influência da China.

“É um grande negócio porque isso realmente mostra que todas as três nações estão criando uma linha na areia para começar a conter as agressivas ações do Partido Comunista Chinês no Indo-Pacífico”, disse Guy Boekenstein, diretor sênior de defesa e segurança nacional no governo do Território Norte da Austrália, à BBC.

“Ele também demonstra publicamente nossa posição combinada sobre isso e comprometimento para uma região estável e segura na região Indo-Pacífico – uma que pelos últimos 70 anos levou à prosperidade de todos na região, incluindo o crescimento econômico da China”.

O que envolve o acordo?

O acordo envolve o compartilhamento de informação e tecnologia em várias áreas incluindo inteligência e tecnologia quântica, assim como a aquisição de mísseis de cruzeiro.

Mas os submarinos nucleares são a chave. Eles devem ser construídos em Adelaide, na Austrália Meridional e envolverão os EUA e o Reino Unido fornecendo consulta sobre tecnologia para sua produção.

Nos últimos anos, a China demonstrou crescente poder e influência na região.

Os EUA vêm investindo pesadamente em outras parcerias na região também com o Japão, Coreia do Sul, Tailândia e Filipinas, assim como Índia e Vietnã.

Fonte: BBC

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Moderna diz que proteção de vacina diminui com o tempo e fala em 3ª dose

Publicado em 17 de setembro de 2021, em Notícias do Mundo

Dados recentes da Moderna mostram que a proteção de sua vacina diminui com o tempo e faz referência a uma dose de reforço.

Moderna diz que proteção de sua vacina diminui com o tempo (banco de imagens)

Novos dados do amplo ensaio clínico da vacina contra Covid-19 da Moderna mostram que a proteção que ela oferece diminui com o tempo, apoiando o caso para doses de reforço, disse a companhia em um comunicado de imprensa na quarta-feira (15).

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Os dados ficam em total contraste com aqueles de vários estudos os quais sugeriram que a proteção da vacina da Moderna dura mais do que doses similares da Pfizer.

Especialistas disseram que a diferença é provavelmente devido a uma maior dose de mensageiro RNA (mRNA) da Moderna e o intervalo ligeiramente mais longo entre a primeira e segunda doses.

Ambas as vacinas provaram ser extremamente eficazes em prevenir doença em seus estudos de estágio final de larga escala.

Entretanto, a análise de quarta-feira mostrou maiores taxas de infecção entre vacinados cerca de 13 meses atrás comparado com aqueles vacinados há 8 meses. O período de estudo foi de julho a agosto, quando a variante Delta era a cepa predominante. Ele ainda deve passar por revisão em pares (peer review).

Em 1º de setembro a Moderna apresentou seu pedido à Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA buscando aprovação para uma dose de reforço.

Stephen Hogen, presidente da Moderna, disse que dados de seus estudos de reforço mostram que a vacina poderia aumentar a neutralização anticorpos a níveis ainda maiores do que aqueles vistos após a segunda dose.

“Acreditamos que isso reduzirá casos de Covid-19”, disse ele. “Também acreditamos que uma 3ª dose de mRNA-1273 tem a chance de estender de forma significativa a imunidade por todo o próximo ano enquanto tentamos dar fim à pandemia”.

Fonte: Japan Times

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