Nova variante Ômicron continua se espalhando, Austrália detecta casos

A descoberta da Ômicron espalhou preocupações no mundo de que ela pode ser resistente a vacinas e prolongar a pandemia de Covid.

Variante Ômicron é potencialmente mais contagiosa (ilustrativa/banco de imagens)

A nova variante da Covid-19, a Ômicron, continuou se espalhando em todo o mundo no domingo (28), com dois casos detectados na Austrália, mesmo com mais países tentando se fechar ao impor restrições de viagem.

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Autoridades da Saúde no país mais populoso da Austrália, Nova Gales do Sul, disseram que dois passageiros que chegaram à capital Sydney do sul da África na noite de sábado (27) haviam testado positivo para a variante Ômicron do coronavírus.

Ambas as pessoas eram assintomáticas, completamente vacinadas e em quarentena, disse o NSW Health. Outros 12 passageiros da parte sul da África também estavam em 14 dias de quarentena em hotel, enquanto outros 260 e tripulação foram direcionados a se isolarem.

Os casos na Austrália foram a mais recente indicação de que a variante pode ser difícil de conter. Descoberta pela primeira vez na África do Sul, desde então ela foi detectada no Reino Unido, Alemanha, Itália, Bélgica, Botusana, Israel e Hong Kong. A Áustria estava investigando um caso suspeito neste domingo.

A descoberta da Ômicron, intitulada uma “variante de preocupação” na semana passada pela Organização Mundial da Saúde, espalhou preocupações em todo o mundo de que ela pode ser resistente a vacinas e prolongar a pandemia de Covid-19 que já dura 2 anos.

A Ômicron é potencialmente mais contagiosa do que variantes anteriores, embora especialistas não saibam se ela causará mais ou menos Covid-19 se comparada a outras cepas.

Países impuseram uma onda de proibições de viagem no sul da África. Mercados financeiros, principalmente ações de companhias aéreas e outros no setor de viagem, despencaram na sexta-feira (26), visto que investidores se preocuparam com o fato da variante poder causar uma paralisação na recuperação global.

Embora epidemiologistas terem dito que restrições de viagem possam ser muito tardias para impedir a circulação da Ômicron, muitos países – incluindo EUA, Brasil, Canadá, nações da União Europeia, Austrália, Japão, Coreia do Sul e Tailândia – anunciaram proibições ou restrições de viagem no sul da África.

Fonte: Nippon

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Japão endurece medidas de entrada devido à nova variante de Covid-19

Publicado em 27 de novembro de 2021, em Sociedade

Há relatos de que essa cepa é mais infecciosa e vacinas existentes podem ser menos eficazes contra ela.

Ilustrativa (banco de imagens)

O Japão endurecerá medidas de quarentena para pessoas que chegam de seis países africanos, após uma nova variante do coronavírus ter sido detectada na África do Sul.

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O secretário-chefe do Gabinete, Hirokazu Matsuno, anunciou na sexta-feira (26) medidas para pessoas da África do Sul, Essuatíni, Zimbábue, Namíbia, Botsuana e Lesoto.

Matsuno disse que com início neste sábado (27), pessoas desses países terão que ficar em acomodações designadas pelo governo por 10 dias após entrarem no Japão.

Ele disse aos repórteres que a nova variante pode estar se espalhando principalmente na África do Sul, e há relatos de que essa cepa é mais infecciosa e vacinas existentes podem ser menos eficazes contra ela.

Matsuno disse que o governo decidiu designar a variante como uma que requer respostas especiais.

Ele também disse que a chave para a gestão de crise é assumir o cenário de pior caso, acrescentando que o governo responderá proativamente se a variante se espalhar.

Atualização (28 de novembro)

Japão endurece regras de entrada para mais 3 nações africanas

O Japão adicionará Moçambique, Malawi e Zâmbia a sua lista se nações sujeitas a entradas mais rigorosas a partir de domingo (28) após a descoberta de uma nova variante do coronavírus na África do Sul, disse o primeiro-ministro Fumio Kishida.

Kishida disse aos repórteres no sábado (27) que quer garantir que “medidas de controle de fronteiras sejam firmemente implementadas”, um dia após o país ter começado a exigir que viajantes que estiveram recentemente em Botsuana, Essuatíni, África do Sul ou Zimbábue passem 10 dias em uma instalação designada pelo governo após a chegada.

Durante os 10 dias, viajantes dos países designados devem fazer um teste no 3º, 6º e 10º dia após suas chegadas.

A Organização Mundial da Saúde disse na sexta-feira (26) que a cepa de coronavírus detectada na África do Sul é uma “variante de preocupação” altamente transmissível e chamou-a de “Omicron”.

Fonte: NHK

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