Análise para extração do genoma do coronavírus (Flickr)
Na terça-feira (30) à tarde, o governo do Japão confirmou o primeiro caso de infecção pela variante ômicron.
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O NIID-Instituto Nacional de Doenças Infecciosas estava analisando o genoma do coronavírus, de um homem na faixa dos 30 anos, que testou positivo no aeroporto de Narita, vindo da Namíbia, na noite de domingo (28).
Foi confirmado pelo NIID que se trata da cepa ômicron. Ele está sendo tratado em uma instalação preparada pela Quarentena do aeroporto. Duas pessoas da sua família testaram negativo.
Não foi divulgada a informação se ele é japonês que retornou ao país ou se é nativo daquele país.
A OMS-Organização Mundial da Saúde designou a ômicron como uma variante preocupante. Isso indica que o risco global é muito alto. Foi apontado que a mutação pode ter aumentado a infectividade em comparação à cepa convencional.
Por isso, cada país tratou de fortalecer as medidas de fronteira. Em princípio, o Japão também fechou a entrada de estrangeiros de todo o mundo a partir de segunda-feira, mas permite aos passageiros com re-entry.
A ômicron foi detectada pela primeira vez em 24 de novembro na África do Sul, mas já foi confirmada em vários países da Europa, como Áustria, Bélgica, República Tcheca, Dinamarca, Alemanha, Itália, Holanda, Reino Unido e Portugal.
Fora da Europa já foi confirmada na Austrália, Botswana, Canadá, Região Administrativa Especial de Hong Kong e Israel.
Fontes: NHK, Mainichi, OMS e ECDC