Segundo uma pesquisa do MEXT-Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia do Japão, divulgada na sexta-feira (26), há risco de que haja 10.046 crianças estrangeiras não frequentando a escola, seja primária ou ginasial, desde maio do ano passado.
Na maioria dos casos, o conselho de educação local não conseguiu confirmar a situação da família ou não foi localizada. Embora o número tenha caído pela metade em relação a 2019, o problema da educação das crianças estrangeiras continua.
A educação das crianças de 6 a 15 anos é um dever do Estado e dos pais e um direito delas, segundo a Constituição e a Lei Fundamental da Educação. Mas, às crianças estrangeiras não se aplica a lei.
No entanto, com base na Carta Internacional de Direitos Humanos, o MEXT vem pedindo a cada conselho de educação que garanta oportunidades de escolarização para os pequenos estrangeiros.
Reforço do aprendizado do idioma japonês e classe especial
De acordo com os números preliminares divulgados, entre as crianças de origem estrangeira ou cujos pais são estrangeiros e que precisam receber reforço do idioma japonês, em classes especiais de apoio das escolas públicas do primário e ginásio de todo o país é cerca de 5,1% do total. Ou seja, 1 em cada 20 alunos.
Por outro lado, 1 a cada 30 crianças estrangeiras que não necessita de reforço do idioma japonês, está em classe de necessidades especiais, seja por ter sido observado atraso no desenvolvimento ou comportamento problemático, devido a algum tipo de obstáculo.
Fontes: NHK e Asahi