Rússia declara que atacou 1.260 locais da Ucrânia, indicando nova fase do controle total do leste

O governo russo informou que lançou mísseis para o ataque a 1.260 lugares da Ucrânia, ofensiva 4 vezes maior do que no dia anterior.

Tropa russa com o símbolo Z (Ukrinform)

No 55.º da invasão, o Ministro da Defesa da Rússia, Sergey Lavrov, anunciou na terça-feira (19) que atacou 1.260 alvos com mísseis, como as partes leste e sul da Ucrânia. Desde o dia anterior, aumentou cerca de quatro vezes. Também revelou que bombardeou 31 instalações militares ucranianas.

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Uma nova etapa desta operação começou. Estou confiante de que será uma fase muito importante nesta operação especial como um todo”, declarou Lavrov.

“Acho que o Ocidente jogou Zelensky contra a Rússia. E [o Ocidente] fez tudo para fortalecê-lo no desejo de ignorar os Acordos de Minsk”, disse Lavrov. “Se ele [Zelensky] tivesse cooperado na implementação dos Acordos de Minsk, a crise teria acabado há muito tempo.”

Acordos de Minsk

Sergey Lavrov, Ministro da Defesa da Rússia (© Russian Foreign Ministry/TASS)

Os acordos de Minsk são a pedra angular do processo de paz de Donbass. O acordo delineia medidas para declarar um cessar-fogo, retirar as armas, declarar anistia, restabelecer os laços econômicos e realizar a reforma constitucional na Ucrânia por meio do diálogo com as autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, visando descentralizar o poder e fornecer um status para certos distritos das regiões de Donetsk e Lugansk, explicou a matéria publicada pela agência de notícias russa, TASS.

As autoridades dos EUA também analisaram os ataques em torno de Donetsk e Izyum como “um prenúncio de ataques maiores”. Além disso, o exército russo continua implantando tropas adicionais na Ucrânia.

Siderúrgica destruída e centenas de pessoas feridas

O Regimento Azov afirmou que destruiu a siderúrgica Azovstal em Mariupol, Ucrânia.

Siderúrgica atacada (Ukrinform)

Bombas pesadas foram lançadas sobre a siderúrgica Azovstal, e agora muitas pessoas estão sob os escombrosAzovstal foi bombardeada e destruída quase completamente. Estamos tirando as pessoas dos escombros”, disse o vice-comandante do Regimento Azov, Sviatoslav Palamar, à Radio Liberty.

Anteriormente, o Serviço de Segurança da Ucrânia divulgou uma interceptação de áudio de um telefonema em que um militar russo falava sobre a ordem da liderança para demolir a siderúrgica Azovstal em Mariupol.

Ocupantes russos preparam referendos falsos

Os ocupantes russos estão se preparando para organizar referendos falsos nas partes ocupadas do sul da Ucrânia, informou a Diretoria Principal de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia.

De acordo com a inteligência ucraniana em Kherson Oblast, os ocupantes já começaram a produzir cédulas para reconhecer as autoridades de ocupação e criar a República Popular de Kherson. 

Os moradores têm certeza de que não haverá votação real, apenas alguns apoiadores supostamente votando em uma foto na TV russa.

Veja o cenário de guerra pelas fotos publicadas pela Defesa da Ucrânia.

Fontes: NNN, TASS, The New Voice e Ukrinform

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Unidade da TSMC iniciará construção de fábrica de chips no Japão

Publicado em 20 de abril de 2022, em Sociedade

A TSMC, o Grupo Sony e a Denso investirão junto com o governo japonês um total de US$8,6 bilhões na fábrica.

A fábrica será construída na província de Kumamoto (YouTube/TKU official)

Uma subsidiária da Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. (TSMC) disse na terça-feira (19) que iniciará a construção de uma fábrica de chips na província de Kumamoto, sudoeste do Japão, na quinta-feira (21) em um projeto que também envolve o governo japonês.

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A maior fabricante de chips por contrato do mundo visa enviar produtos da fábrica a partir de dezembro de 2024, disse a Japan Advanced Semiconductor Manufacturing Inc. (JASM), um desenvolvimento que ajudaria a atenuar a escassez global de semicondutores.

A TSMC, o Grupo Sony e a Denso, uma grande fabricante de autopeças, investirão, junto com o governo japonês, um total de US$8,6 bilhões na fábrica.

O governo, com uma participação de cerca de 50%, lidera o projeto para aumentar redes de fornecimento destinadas a componentes fundamentais como semicondutores a fim de melhorar a segurança econômica do país.

A fábrica de Kumamoto será construída em uma área industrial na cidade de Kikuyo, com um plano de contratar um total de 1,7 mil pessoas.

Fonte: News and Culture

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