Para quem ainda não se vacinou contra o novo coronavírus temendo a reação alérgica a determinados componentes da Pfizer, Moderna e AstraZeneca, pode optar pela Novavax, produzida por uma empresa de biotecnologia dos EUA, vacina de proteína recombinante.
Essa vacina será usada para a aplicação da quarta dose, ainda em pequena quantidade, em diversas províncias, mediante reserva, como em Aichi, Shizuoka, Tochigi, Fukuoka e outras. Mas, também é uma oportunidade para quem quer ser vacinado para se imunizar da covid.
Em Aichi será na Clínica Médica da Universidade de Medicina de Aichi (愛知医科大学メディカルクリニック), em Higashi-ku, cidade de Nagoia, a partir de 5 de junho, com 650 doses disponíveis, por enquanto.
Em Tochigi será em Utsunomiya, no Tochigi Kenko no Mori (とちぎ健康の森), a partir de 4 de junho, cujas reservas podem ser feitas através do telefone 0570-003-234.
Para os residentes da província de Shizuoka, será no centro de vacinação em massa, na cidade homônima, sob reserva (toque aqui para abrir o link).
Eficácia da vacina Novavax
Em 15 de dezembro de 2021, o New England Journal of Medicine publicou um estudo clínico sobre a vacina da Novavax, como resultado de 30 mil pessoas dos EUA e México.
Descobriu que a eficácia da vacina na prevenção de sintomas três semanas após a segunda dose foi de 90,4%, enquanto sua eficácia na prevenção de doenças médias e graves foi de 100%. Na época do estudo, as variantes Alfa e Beta estavam disseminadas amplamente. A vacina preveniu os sintomas em 92,6% dos casos dessas cepas.
Efeitos colaterais
O estudo constatou que os efeitos colaterais desaparecem dentro de um ou dois dias na maioria dos casos. Eles também foram relatados com menos frequência do que após outras vacinas e não houve casos confirmados de inflamação ou trombose do músculo cardíaco.
“É bom ter outra alternativa às vacinas de mRNA”, disse o professor Nakayama Tetsuo, virologista da Universidade Kitasato de Tóquio.
“Acredita-se que a vacina Novavax cause efeitos colaterais com menos frequência, então acho que ajudará a aumentar a porcentagem de pessoas que queiram receber a terceira dose”, opinou o professor.
Fontes: NHK, Nikkei e Nagoya TV