Mais de 1,7 mil pessoas morreram na Espanha e Portugal em decorrência de causas relacionadas às altas temperaturas, que estão na faixa dos quase 40ºC, ao longo da última semana, enquanto o calor sem precedentes se move pela Europa.
A atual onda de calor pode durar várias semanas e vem acompanhada por incêndios florestais na França, Espanha e Portugal, forçando milhares de pessoas a deixarem suas casas.
O calor severo é de preocupação particular na Europa, visto que ele pode ser extremamente mortal porque grande parte das casas não é equipada com aparelhos de ar-condicionado.
De acordo com o Instituto Carlos III da Espanha houve 678 mortes relacionadas ao calor no país no período de 10 a 17 de julho.
O diretor-geral da saúde de Portugal disse à agência Reuters na terça-feira (19) que houve 1.063 mortes relacionadas ao calor entre 7 e 18 de julho.
A onda de calor agora se moveu para o norte na França e Reino Unido onde as temperaturas estão criando condições que colocam a vida de milhares de pessoas sob risco.
“Essa onda de calor foi bem prevista por cerca de uma semana, então a esperança é de que tempo de ciclo suficiente ajudará a limitar o número de fatalidades, embora, infelizmente, ele já esteja aumentando rapidamente”, disse Steve Bowen, chefe de visão de catástrofes da empresa britânica de gerenciamento de riscos Aon, ao site de notícias americano Axios.
Bowen acrescentou que uma “porção notável” de casas europeias não é equipada para lidar com tal calor e que isso realmente “reforça a preocupação e risco aos segmentos mais vulneráveis da população, como os idosos ou os sem-teto”.
Fonte: Axios