Terceiro caso de varíola dos macacos é confirmado no Japão

O homem na faixa dos 20 anos não tem histórico recente de viagem ao exterior, mas antes de desenvolver sintomas teve contato com alguém que veio para o Japão.

A OMS declarou a varíola dos macacos uma emergência de saúde pública internacional no mês passado (NHK)

Autoridades da saúde no Japão confirmaram o terceiro caso de varíola dos macacos (monkeypox em inglês, saruto em japonês) no país.

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Segundo funcionários do Ministério da Saúde, a doença foi descoberta em um homem na faixa dos 20 anos que pertence à Base Aérea de Yokota em Tóquio.

O homem, segundo o ministério, visitou uma instituição médica na base na quinta-feira (4) após apresentar sintomas incluindo dor de cabeça, dores musculares e erupções cutâneas.

O governo metropolitano confirmou na sexta-feira (5) que ele estava infectado.

O homem foi hospitalizado na base. Ele não tem histórico recente de viagem ao exterior, mas antes de desenvolver sintomas teve contato com alguém que veio para o Japão.

O ministério está trabalhando junto com governo locais e pessoal militar dos EUA para rastrear a rota de infecção e determinar se alguém teve contato próximo com o homem infectado.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), desde a quinta-feira, 26.864 casos de varíola dos macacos foram reportados em 88 países e regiões. A maioria está nos EUA e Europa.

A OMS declarou a varíola dos macacos uma emergência de saúde pública internacional no mês passado.

Fonte: NHK

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Hiroshima marca 77 anos do bombardeio atômico

Publicado em 6 de agosto de 2022, em Sociedade

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, e representantes de 98 países participaram da cerimônia.

Mais de 3 mil pessoas se reuniram na manhã deste sábado (6) para uma cerimônia anual no Parque Memorial da Paz (NHK)

A população em Hiroshima está marcando 77 anos do bombardeio atômico que devastou a cidade nos dias finais da 2ª Guerra Mundial. Mais de 3 mil pessoas se reuniram na manhã deste sábado (6) para uma cerimônia anual no Parque Memorial da Paz.

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O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, e representantes de 98 países participaram da cerimônia. A cidade não convidou representantes da Rússia ou Belarus (Bielorrússia) devido ao conflito na Ucrânia.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, se tornou o primeiro chefe da organização a participar do evento em 12 anos.

Os participantes fizeram um momento de silêncio às 8h15, a hora exata que os EUA lançaram a bomba em 6 de agosto de 1945. Ela matou cerca de 140 mil pessoas até o fim daquele ano e expôs muitas a mais radiação prejudicial.

Setenta e sete anos depois, o movimento para abolir armas nucleares está enfrentando desafios significantes. A Rússia está ameaçando usá-las contra a Ucrânia, e mais países estão enfatizando a importância de depender delas como dissuasão.

Em junho, estados que são membros do tratado de proibição de armas nucleares das Nações Unidas se encontraram pela primeira vez. Entretanto, potências nucleares e países que dependem delas para dissuasão não apoiam o tratado.

Divisões estão obscurecendo a revisão da conferência do tratado de não proliferação, que está ocorrendo neste mês.

O prefeito de Hiroshima, Kazumi Matsui, transmitiu uma declaração de paz na cerimônia deste sábado. Ele pediu aos líderes de potências nucleares que visitassem Hiroshima e Nagasaki, a outra cidade dizimada pelo bombardeio, e confrontar o horror das armas nucleares.

Fonte: NHK

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