Ilustrativa (banco de imagens)
O presidente ucraniano Volodymyr Zelenksy pediu a países no Ocidente que proíbam a entrada de visitantes russos e o Kremlin respondeu com desprezo.
Os russos deveriam “viver sem seu próprio mundo até que eles mudem sua filosofia”, disse Zelensky ao site do Washington Post.
Tal proibição, argumentou ele, seria mais eficaz do que as atuais sanções, as quais barram companhias aéreas russas e autoridades ligadas ao Kremlin.
Os russos ainda conseguem obter vistos para a União Europeia e Estados Unidos.
O pedido de Zelenksy pode ter apenas suporte limitado, visto que a Rússia, apesar das sanções, tem negócios globais extensos e turistas russos ainda são bem-vindos em destinos de férias como Egito, Turquia e Emirados Árabes Unidos.
O porta-voz do presidente Vladimir Putin, Dmitry Peskov, condenou a proposta de Zelensky, dizendo que “isso pode ser visto apenas de forma extremamente negativa”.
“Qualquer tentativa de isolar os russos ou a Rússia é um processo que não tem perspectivas”, disse ele.
O visto Schengen da União Europeia permite que um visitante fique no bloco por até 90 dias a turismo ou negócios.
O visitante pode viajar livremente dentro da zona de 26 nações do Schengen nesse período, uma área que abrange 22 estados da UE, além de Islândia, Noruega, Suíça e Liechtenstein.
Então, os russos podem visitar a maioria dos países da UE, apesar da falta de ligações aéreas diretas. Contudo, os que estão nas listas de sanções do Ocidente, muitos oligarcas e autoridades ligadas ao presidente Putin e as forças militares russas, são barrados.
A invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro deste ano levou a sanções e a dezenas de milhares de russos a irem para o exterior. Eles incluem ativistas da oposição, mas também muitos que são politicamente desengajados e veem oportunidade melhores fora do Kremlin.
Fonte: BBC
