Aeronave da Korean Air ultrapassa pista de pouso e fecha aeroporto filipino

Um acidente com o Airbus A330 da Korean Air, em Cebu, nas Filipinas, assustou os passageiros e a tripulação.

Aeronave com a frente enterrada no gramado (@Rappler/YouTube)

Um avião Airbus A330-300 da Korean Air danificado permaneceu preso na grama em um aeroporto filipino na segunda-feira (24) depois de ultrapassar uma pista em tempo chuvoso na noite anterior. Não houve feridos entre os 162 passageiros e 11 tripulantes que escaparam da aeronave usando escorregadores de emergência.

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Dezenas de voos foram cancelados e o Aeroporto Internacional de Mactan-Cebu, um dos mais movimentados do país, permaneceu fechado devido à aeronave parada no final de sua única pista utilizável.

A parte inferior da frente do avião foi cortada e seu nariz foi fortemente danificado. O avião estava inclinado para a frente em uma área gramada com sua roda dianteira de pouso não visível e escorregadores de emergência acionados nas portas. Um buraco aberto também era visível na parte superior do avião perto de uma porta da frente.

As autoridades filipinas disseram que removeram o combustível restante da aeronave antes que a equipe começasse o trabalho para retirá-lo do final da pista. As autoridades também estavam avaliando se as outras aeronaves que estão presas no aeroporto poderiam voar com segurança.

Dezenas de voos que partiriam ou chegariam de/em Cebu foram cancelados, incluindo os da companhia aérea Philippine Airlines, que anunciou inicialmente mais de 50 voos domésticos cancelados.

Uma investigação pelas autoridades filipinas está em andamento. O Airbus A330-300 da Korean Air, partiu de Incheon, na Coreia do Sul, tentou pousar duas vezes antes de invadir a pista na terceira tentativa, explicou a companhia aérea. 

A Korean Air lamentou profundamente essa ocorrência, pois sempre prioriza a segurança em todas as suas operações, manifestou em comunicado. A Korean Air não tem acidente fatal com passageiros desde 1997, de acordo com a Aviation Safety Network, um site que compila acidentes aéreos

“Todos os passageiros estão seguros e sendo atendidos por pessoal de terra”, disse a Autoridade de Aviação Civil das Filipinas em comunicado.

Assista ao vídeo. 

Fontes: Nikkei, Al Jazeera e Yonhap News

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Fabricantes trazem produção de volta ao Japão em resposta ao caos na rede de fornecimento

Publicado em 24 de outubro de 2022, em Sociedade

Parte de medidas para revisar redes de fornecimento após interrupções devido à covid-19 e a guerra comercial entre EUA e China.

Uma planta d e fabricação de roupas de proteção na China (ilustrativa/banco de imagens)

Cada vez mais fabricantes estão transferindo suas produções de volta para o Japão como parte de medidas para revisar suas redes de fornecimento após interrupções devido à covid-19 e a guerra comercial entre EUA e China.

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Algumas trouxeram suas produções de volta ao Japão para aproveitar a competitividade mais forte de exportações após a queda do iene para baixas de 32 anos contra o dólar.

A depreciação histórica da moeda japonesa pode se tornar um momento decisivo para fabricantes que haviam mudado suas produções do Japão para o exterior por um longo tempo.

A Iris Ohyama, uma fabricante de produtos o lar e eletrodomésticos sediada em Sendai, começou a mudar produção de cerca de 50 produtos plásticos da China para fábricas no Japão em setembro.

O aumento nos preços do petróleo bruto aumentou os custos de transporte de produtos para o Japão. “Podemos reduzir os custos em 20% em média ao transferir para produção doméstica”, disse um funcionário da Iris Ohyama.

A fabricante de roupas World Co. melhorou as capacidades de produção em fábricas na província de Okayama e em outros lugares, aumentando sua taxa de produção doméstica para vestimentas e outros itens em lojas de departamento de 40 para 90 por cento.

A companhia tomou ação em reposta a interrupções nas importações devido aos lockdowns da covid-19.

A JVC Kenwood Corp. vai transferir sua produção de sistemas de navegação de veículos da China e Indonésia para o Japão, aumentando a capacidade de produção em cinco vezes na planta em Ina (Nagano).

Ainda não está claro se as mudanças de transferência de produção para o Japão vão se espalhar para mais companhias porque há casos em que a produção de base em mercados de rápido crescimento no exterior é mais vantajosa.

“A menos que a depreciação do iene se estenda, companhias não farão investimento agressivos no Japão”, disse Hideo Kumano, economista no Dai-ichi Life Research Institute.

Fonte: Yomiuri

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