O Ministério da Educação diz que um recorde de aproximadamente 5,9 mil professores de escolas públicas tirou licença por depressão e outros problemas de saúde mental no último ano acadêmico.
Segundo o ministério, 5.987 professores tiraram licença no ano até março de 2022, o que significa alta de 13% em comparação ao ano anterior.
Deles, 2.937 estavam trabalhando em escolas públicas do primário, 1.415 no ginásio, 742 no colegial e 772 em escolas de necessidade especial.
Os professores que tiraram licença contaram por 0.64 por cento do total a nível nacional.
Por idade, professores na faixa dos 30 anos formaram o maior grupo, com 1.671, seguido por aqueles na faixa dos 50 anos a 1.552, e aqueles na faixa dos 40 anos, a 1.478.
Além disso, o Ministério da Educação diz que outros 5.047 professores de escolas públicas estavam ausentes do trabalho há mais de 1 mês por problemas de saúde mental, embora não tivessem tirado licença por doença.
No total, mais de 10 mil professores não estavam presentes nas escolas.
O funcionário do ministério, Shozo Horino, diz que a pandemia de coronavírus aumentou a quantidade de trabalho que exigia decisões difíceis, como a realização ou não de eventos escolares.
Horino diz que isso pode ser uma das razões para o número recorde de professores de licença.
Ele diz que o ministério estudará maneiras de oferecer mais suporte aos docentes que estão passando por dificuldades, como assistência de consulta a fim de ajudá-los nas tomadas de decisões.
Fonte: NHK