Pesquisa mostra que fabricantes japonesas cortarão produção no exterior

Fabricantes de equipamentos elétricos foram os que tiveram a maior probabilidade de dizer que estavam planejando cortes.

Ilustrativa (banco de imagens)

Cerca de 1 em cada 10 companhias japonesas planejam reduzir a produção no exterior ao longo dos próximos 5 anos, mostra uma pesquisa do governo, em meio a um crescente foco nos riscos da rede de fornecimento e preparação para uma desaceleração econômica global.

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Cerca de 11% das companhias na entrevista anual do Escritório do Gabinete para o ao fiscal de 2022 esperam reduzir suas participações de produção processadas fora do Japão, a leitura mais alta desde o início da pesquisa no ano fiscal de 1987 e um aumento de 7 pontos percentuais em comparação há uma década.

Fabricantes de equipamentos elétricos foram os que tiveram a maior probabilidade de dizer que estavam planejando cortes, a 21%, seguidos pelos têxteis a 15% e vidro e cerâmica a 14%.

Até recentemente, a deslocalização havia ganhado ritmo, visto que as fabricantes buscaram reduzir custos ao mover produção para mais perto dos clientes. Mas como a pandemia e a guerra na Ucrânia conduziram para casa os riscos de interrupções nas redes de fornecimento, um maior número de companhias está mudando sua atenção para construir redes mais resilientes.

Tensões entre a China e os EUA são um risco do tipo que alguns estão trabalhando para mitigar.

A fabricante de máquinas industriais Yaskawa Electric espera iniciar as operações em uma nova fábrica no Japão no ano de 2027 para produzir componentes de economia de energia para eletrodomésticos, visando reduzir sua dependência da China para peças centrais.

A Daikin Industries vai reformular sua rede de fornecimento neste ano fiscal para garantir que ela ainda possa produzir aparelhos de ar-condicionado mesmo se perder acesso a componentes chineses, fabricando-os no Japão ou adquirindo-os de vários locais em regiões como o Sudeste Asiático.

Outras companhias estão respondendo à incerteza mais ampla que ameaçam a economia global.

O Mitsubishi Chemical Group, o principal fornecedor de metil metacrilato do mundo, encerrará em breve a produção de matéria-prima de acrílico em suas instalações no Reino Unido, que contam por cerca de um décimo de sua produção total. Resina feita com metil metacrilato é usado em produtos como automóveis.

Por outro lado, situar capacidade no Japão seria uma ação arriscada devido a um mercado de trabalho no limite pela população em encolhimento. A produção local provavelmente exigirá automação e outras inovações de melhoramento de produtividade.

Fonte: Asia Nikkei

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Ondas de rádios ilegais afetam sistemas de comunicação no Japão

Publicado em 6 de abril de 2023, em Tecnologia

O uso de radiocomunicação tem que ser com dispositivos legais. Embora os do exterior sejam baratos e pareçam ser divertidos, cuidado, pois viola a lei.

Dispositivo de radiocomunicação ilegal flagrado em uma empresa de Osaka (MBS)

A radiocomunicação necessita de licença para operação no Japão, assim como em outros países. Mas, com a proliferação dos dispositivos mais baratos, fabricados na China, por exemplo, vem aumentando os casos de ilegalidade.

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As ondas desses rádios ilegais costumam causar uma série de falhas na comunicação, chegando até ao cancelamento de voos

A equipe de reportagem da MBS acompanhou uma repressão do Departamento Geral de Telecomunicações de Kinki e flagrou o momento em uma empresa de reciclagem de resíduos, na província de Osaka. 

Quando o dono da empresa foi questionado sobre o uso ilegal, respondeu que “não sabia que esses dispositivos de radiocomunicação estrangeiros não podiam ser usados”, argumentou explicando que os nacionais são caros. 

Ele também disse que todos os funcionários usam.

“As ondas desses rádio ilegais interferem na comunicação da telefonia celular, assim como interferem no GPS das aeronaves”, explicou uma pessoa do departamento.

O Ministério de Assuntos Internos e Comunicações (SOUMU) reforçou sua vigilância implementando 4 vezes mais orientações administrativas do que no ano anterior.

Segundo o SOUMU, na violação da Lei de Rádio pode ser aplicada uma multa de até 1 milhão de ienes ou pagar uma pena de até 1 ano de prisão.    

Para usar equipamentos de radiocomunicação estrangeiros no Japão, precisam estar em conformidade com os regulamentos técnicos da Lei de Rádio. Os equipamentos, que atendem às normas técnicas japonesas, possuem a Marca de Conformidade Técnica afixada.

Essa é a marca (SOUMU)

Fontes: MBS e SOUMU

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