Saiba tudo sobre as escolas e universidades no Japão

Modelo japonês inspira estudantes e atrai procura por intercâmbio.

Sala de aula de escola no Japão (iStock)

Disciplina, obediência e colaboração são valores geralmente associados ao sistema educacional japonês. Entretanto, muito além do rigor empregado nas instituições de ensino, é o desempenho escolar dos jovens japoneses que também motiva admiração e justifica por que o país se tornou referência mundial na educação de excelência.

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Com princípios fundamentados na cultura local, cada aluno, da escola primária até a pós-graduação, recebe incentivos para atingir a sua melhor performance.

Para chegar até a estrutura atual, o Japão passou por diversos processos, onde foi provocado, continuamente, a se adaptar às evoluções sociais, como a chegada da indústria e tecnologia. Como resultado, a educação básica, que antes era restrita aos herdeiros dos senhores provinciais, se tornou um direito gratuito e também obrigatória a todos com idade de 6 a 15 anos.

Organização do sistema de ensino

O Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia do Japão (MEXT) é o principal responsável pela elaboração do material pedagógico utilizado nas turmas do ensino obrigatório.

Com base nas diretrizes nacionais, as escolas públicas kokuritsu (nacionais) e koritsu (provinciais) e, também, as shiritsu (particulares) formulam o seu currículo, selecionando os livros e conteúdos autorizados pela entidade para cada faixa etária.

De modo geral, o ano letivo começa um pouco depois do que é usual no Brasil. No Japão, as aulas na escola primária (shogakko) e ginasial (chugakko) começam a partir de 1.º de abril, com a cerimônia chamada de nyuugakushiki, e terminam em 31 de março seguinte. Com isso, são dois quadrimestres e um trimestre anuais, com férias a cada intervalo. Na universidade (daigaku), os acadêmicos seguem com dois semestres ao ano. Entenda melhor a estrutura:

Período letivo

O primeiro quadrimestre vai de abril a julho e é chamado de ichigakki, tendo férias de verão em julho, com duração média de 30 a 40 dias. O segundo vai de setembro a dezembro, o nigakki, e possui duas semanas de férias no inverno. O terceiro, o trimestre sangakki, ocorre de janeiro a março, com férias na primavera, antes do início do novo ano letivo. As aulas duram aproximadamente 6 horas, mais o tempo dedicado às atividades extras relacionadas a esportes ou clubes (bukatsu).

Estudo obrigatório

Embora exista o hoikuen (maternal ou creche) e o yochien (jardim de infância), as crianças a partir de 6 anos de idade precisam, obrigatoriamente, ingressar na vida escolar. O shogakko é a fase de educação primária, com duração de 6 anos. Já o ginásio, chugakko, compreende o tempo de três anos e encerra o ciclo de obrigatoriedade imposta pelo governo japonês.

A rigidez na estrutura de ensino integra as agências culturais da nação, que priorizam a educação e a disciplina. Não por acaso, existem hábitos tradicionais como a uniformização dos estudantes, responsabilização pelo cuidado com a limpeza escolar e o consumo de refeições saudáveis que se sustentam por gerações.

Ensino médio ou colegial

Ainda que não seja obrigatório, mais de 90% dos estudantes ingressam no colegial (koukou), que oferece o ensino regular e a formação especializada em indústria, agricultura e outras áreas de atuação. Além disso, é pré-requisito para aqueles que desejam fazer uma graduação. A entrada se dá por meio de exames, também disponíveis para estudantes de outras nacionalidades.

Universidades

As universidades e faculdades japonesas estão entre as melhores do mundo e, por isso, as provas de admissão – equivalentes ao vestibular no Brasil – são criteriosamente elaboradas.

As instituições passaram pela internacionalização e, agora, alunos de outros países podem cursar Medicina, Relações Internacionais, Moda e outras graduações oferecidas no Japão, caso sejam aprovados no Exame para Admissão em Universidade Japonesa para Estudantes Internacionais (EJU).

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Superdica para lavar roupas coloridas juntas, sem pelinhos e sem danos

Publicado em 18 de maio de 2023, em Dicas Especiais

Se ainda separa as roupas coloridas, especialmente as de cor preta, para lavar na máquina, veja o que usar para bater tudo junto.

Roupas coloridas no tambor da máquina de lavar, incluindo toalha e camiseta preta (PM)

Em geral, quando se pensa em lavar roupas, a primeira ideia é separá-las por cores para que não fiquem cheias de pelinhos ou de bolinhas

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Para acabar com esse problema vai precisar de um material bem prático, presente em toda casa. Basta pegar o rolo de alumínio, esse usado na cozinha, cortar uns 3 pedaços de cerca de 50 centímetros cada.

Faça 3 bolas, mais ou menos do tamanho de uma de golfe, deixando o lado brilhante para fora, e basta colocá-las no tambor da máquina com todas as roupas que quer lavar, incluindo as toalhas, no procedimento normal. 

3 bolinhas de alumínio junto com a redinha e as bolas de plástico para evitar que as roupas fiquem emboladas (PM)

Pode misturar as cores e tecidos diversos: linho, algodão, jeans, poliéster e outros materiais. As camisetas preta e a branca não vão ficar cheia de pelinhos, tampouco as roupas de outras cores.

exclua as que soltam tinta, pois podem manchar outras peças.

Ciência explica a eficiência

Essa receita não é uma qualquer, daquelas sem fundamento. Tem uma explicação convincente, do tipo que se aprende nas aulas de física.

Quando a máquina de lavar está em funcionamento, libera certas cargas elétricas no tambor, o que causa danos às roupas, que se desgastam gradativamente.

As cargas elétricas dentro da máquina de lavar são produzidas pelo atrito entre as próprias roupas e pelo movimento da máquina de lavar e podem causar eletrificação nas roupas, algo que pode ser evitado inserindo as bolas de papel alumínio.

Quando as bolas de papel alumínio ficarem muito duras podem ser substituídas (PM)

A função das 3 ou 4 bolas de alumínio é de absorver todas essas cargas elétricas para que as roupas não se danifiquem, mantendo-as em bom estado por muito mais tempo. E xô pelinhos grudados nelas também!

Experimente e veja o resultado!

Porém, não as use na secadora elétrica.

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