Atualmente, a Sibéria está passando por uma onda de calor sem precedentes, com o o clima quente recorde sujeitando a região a temperaturas escaldantes que excederam 37,7ºC.
O calor extremo está ocorrendo já em junho, indicando a natureza alarmante das condições.
Sábado passado, Jalturovosk, uma cidade na Sibéria, vivenciou seu dia mais quente em registro, com temperaturas alcançando 37,9ºC. De acordo com o climatologista Maximiliano Herrera, que monitora temperaturas extremas no mundo, uma gama de registros de calor aconteceu desde então, exacerbando a intensidade da onda de calor.
Análise científica provavelmente investigará o papel da mudança climática nesse evento, mas é bem estabilizado que o aquecimento global contribui para ocorrências de temperaturas mais frequentes e extremas, particularmente em latitudes mais altas.
De fato, um estudo conduzido por uma equipe internacional de cientistas concluiu que a onda de calor intensa e prolongada vivenciada em 2020, que levou Verkhoyansk, no Ártico da Sibéria, a registrar temperaturas de 38ºC, teria sido quase impossível sem mudança climática induzida pelo homem.
A Sibéria, conhecida por suas flutuações de temperaturas notáveis, vem vivenciando uma tendência de calor pronunciada nas últimas décadas.
Enquanto a Sibéria passa pela onda de calor, ela também enfrenta o impacto devastador de incêndios florestais, uma ocorrência comum durante a temporada no Hemisfério Norte.
Além disso, outras regiões na Ásia Central, incluindo Turcomenistão, China, Uzbequistão e Cazaquistão, também estão enfrentando calor recorde, revelando a natureza histórica da atual onda de calor.
Fonte Geo TV