Vítimas de esterilização forçada no Japão incluíam crianças

A lei, que ficou em vigor por 48 anos, forçava pessoas a passarem por operações para evitar que elas tivessem filhos considerados ‘inferiores’.

Ilustrativa (banco de imagens)

Duas crianças de 9 anos estavam entre a 25 mil pessoas que foram forçadamente esterilizadas no Japão sob a lei da eugenia pós-guerra do país, revelou um relatório do parlamento.

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A lei, que ficou em vigor por 48 anos, forçava pessoas a passarem por operações para evitar que elas tivessem filhos considerados “inferiores”.

Muitas delas tinham deficiências físicas ou cognitivas, ou doença mental.

A lei foi amplamente reconhecida como um capítulo negro na recuperação pós-guerra do Japão e eliminada em 1996.

Na segunda-feira (18), o parlamento divulgou um estudo de 1,4 mil páginas aguardado há muito tempo, baseado em uma investigação do governo que começou em junho de 2020.

Ele reconheceu que cerca de 25 mil pessoas haviam sido submetidas às operações, mais de 16 mil das quais foram realizadas sem consentimento.

Para algumas pessoas foi dito que elas estavam passando por procedimentos de rotina como operações de apendicite, revelou o relatório. Governos locais na época tinham o poder de atribuir arbitrariamente a cirurgia.

As duas crianças de 9 anos que foram esterilizadas eram um menino e uma menina, segundo o relatório.

Tóquio pediu desculpas em 2019 e concordou em pagar a cada sobrevivente ¥3,2 milhões (US$28 mil).

Outros países que aplicavam políticas de esterilização forçada incluem Alemanha, Suécia e os EUA.

Eles também pediram desculpas e pagaram indenizações às vítimas sobreviventes.

Fonte: BBC

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Pesquisadores brasileiros em etapa decisiva do cultivo do café naturalmente descafeinado

Publicado em 21 de junho de 2023, em Brasil

As variedades resultantes desse cultivo poderão ter sucesso comercial, já que o atual processo de descafeinação é artificial e caro.

Xícara de café (SVG) e grãos no pé de café (RawPixel)

Uma das bebidas mais consumidas no mundo, especialmente no Japão, Estados Unidos e Europa, é o café. Mas, vem aumentando o número de consumidores que desejam tomar café sem o efeito estimulante, por isso, há algumas marcas que o oferecem descafeinado, através de um processo artificial e caro. 

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No entanto, há uma luz no Brasil. Os pesquisadores do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), um importante centro de pesquisa cafeeira que forneceu muitas das plantas de café de alto rendimento que ajudaram o Brasil a se tornar uma potência no mercado global de café, fornecendo mais de um terço do comércio, está na etapa decisiva de poder oferecer o café arábica naturalmente ou geneticamente descafeinado. A equipe está comprometida com essa pesquisa há pouco mais de 20 anos e acredita ter um potencial comercial significativo.

Os pesquisadores do IAC disseram que estão iniciando testes de campo regionais de algumas das variedades que vêm desenvolvendo há vários anos, cruzando diferentes plantas de café que naturalmente têm um teor de cafeína muito baixo, usando o banco de germoplasma de suas instalações.

“Os resultados que tivemos até agora parecem promissores, estamos otimistas”, disse Julio Cesar Mistro, pesquisador que supervisiona o projeto no IAC.

O plantio das variedades descafeinadas está sendo feito em diferentes regiões. Em cerca de dois a três anos, quando as plantas começarem a produzir os primeiros grãos, os cientistas do IAC passarão a avaliar se o café naturalmente descafeinado poderá ser produzido em escala comercial.

Na expectativa de que se torne realidade em breve, as empresas que vendem café descafeinado também poderão se beneficiar com custos reduzidos, pois podem pular esse processo de remoção da cafeína das variedades dos grãos. 

O consumo de café descafeinado responde por cerca de 10% do mercado nos EUA, segundo dados da National Coffee Association (NCA).

Embora muitos bebam café buscando especificamente o aumento de energia fornecido pela cafeína, algumas pessoas são intolerantes a ela ou preferem tomar um descafeinado no final do dia para evitar possíveis interrupções no sono.

Essa notícia repercutiu em todo o mundo, inclusive no Japão.

Fontes: Fapesp, The Guardian e Gov. Estado de São Paulo

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