Veículos de mídia dos EUA dizem que possíveis problemas de segurança com um submersível que desapareceu em um tour até os destroços do Titanic no Atlântico haviam sido apontados há 5 anos.
O submersível Titan estava em um tour para ver os destroços do transatlântico Titanic no leito marinho a cerca de 4 mil metros de profundidade ao largo da costa canadense. Ele perdeu o contato com uma embarcação principal no domingo (17).
Reportagens da mídia dos EUA disseram que um ex-contratante da companhia operadora do Titan, a OceanGate, levantou preocupações em relação à embarcação em 2018.
Documentos apresentados ao tribunal para um processo envolvendo a OceanGate disseram que a ex-contratante descobriu que ângulo na frente do submersível foi certificada apenas para suportar pressão a uma profundidade de 1,3 mil metros, enquanto era esperado que levasse passageiros a cerca de 4 mil metros abaixo.
Os documentos também citam preocupações sobre a falta de testes executados no casco do Titan para identificar danos mínimos.
O New York Times também divulgou sobre uma carta enviada pela Sociedade de Tecnologia Marinha à OceanGate, também em 2018. Enviada em nome de mais de 30 membros da sociedade, a carta expressou “preocupação unânime” em relação ao desenvolvimento do Titan e a planejada expedição Titânica.
Cinco pessoas estão a bordo do submarino. Os passageiros seriam o bilionário britânico Hamish Harding, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Suleman Dawood e o explorador francês Paul-Henri Nargeolet.
Stockton Rush, que é o fundador e CEO da OceanGate, estaria a bordo para atuar como piloto do Titan.
Fonte: NHK