Tudo o que você precisa saber sobre se mudar para o Japão

Saiba quem tem direito a morar no país e quais as oportunidades que o país tem a oferecer para os imigrantes

Imagem ilustrativa

Em 2019, o Japão passou a emitir vistos de longa duração para não japoneses morarem no país, e desde então esse tem sido um destino muito almejado por grande parte dos brasileiros que desejam morar fora do país. Seja para vivenciar uma cultura diferente, buscar mais qualidade de vida ou mesmo encontrar novas oportunidades de emprego, o Japão é um destino que tem muito a oferecer.

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O país concede vistos específicos para estrangeiros que desejam ir estudar o idioma local, fazer uma faculdade ou curso técnico no país, ou mesmo para pessoas que possuem uma proposta de trabalho de uma empresa japonesa.

Esses vistos já eram concedidos antes da abertura migratória, que ocorreu em 2019, porém, com as novas regras, o país passou a incentivar a contratação de imigrantes não descendentes, principalmente para suprir a falta de mão de obra especializada.

Tipos de vistos 

Para morar ou mesmo visitar o país, é necessário possuir um visto emitido pela embaixada do país. Para iniciar esse processo, é preciso entrar no site da embaixada do Japão e preencher um formulário, que passará por uma análise. Os tipos de vistos concedidos são:

  • Visto de turista: Emitido para pessoas que desejam conhecer o país, independentemente do motivo. Ele é válido por 3 meses, e pode ser usado para buscar oportunidades de emprego no país;
  • Visto de estudante: Esse modelo é destinado para qualquer estudante que precise ficar mais que 90 dias no país para realizar algum curso;
  • Visto para descendentes: Visto concedido para descendentes de japoneses morarem no país. Ele é emitido até a quarta geração da família;
  • Visto de trabalho: Visto concedido a estrangeiros contratados por empresas japonesas. Esse tipo de visto possui várias categorias, que vão depender do nível de fluência no idioma e na profissão que o estrangeiro irá exercer no país;
  • Visto de casamento: Concedido para pessoas que se casem com algum japonês nativo.

Como é viver no Japão

Um dos maiores desafios para os brasileiros que decidem viver no Japão são os costumes locais. O país possui costumes e tradições muito distintas do Brasil, e a adaptação pode ser mais lenta, dependendo da pessoa. Outro ponto que pode causar muita estranheza é em relação à culinária local, que também é muito diferente da brasileira.

Para pessoas que buscam se inserir no mercado de trabalho, cidades como Tóquio, Osaka, Kyoto, entre outras metrópoles, são as que oferecem mais oportunidades para estrangeiros, principalmente para cargos que exigem formações específicas. Cidades menores também possuem muitas vagas, sendo mais relacionadas a área de serviços.

Custo de vida no Japão

O Japão é um país que possui um custo de vida bastante elevado, principalmente para pessoas que desejam morar nas grandes metrópoles ou em cidades turísticas. Ao buscar um apartamento para alugar, é preciso levar em consideração a localidade desejada, uma vez que o aluguel nas principais cidades pode ser bastante elevado.

Mesmo com o custo de vida elevado, é possível economizar dinheiro no Japão, dependendo do estilo de vida e da escolha do local de moradia. O país oferece uma série de vantagens, como segurança, sistema de saúde de qualidade, respeito à população, boa qualidade de vida e diversas oportunidades de trabalho e estudo, tornando-o um destino atraente para muitas pessoas.

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Médica decapitou bebê usando ‘força excessiva’ durante parto

Publicado em 11 de agosto de 2023, em Notícias do Mundo

Médica está sendo processada por negligência grave pelos pais cujo filho morreu no estado de Geórgia, nos EUA, durante um parto complicado.

Ilustrativa (banco de imagens)

Uma médica nos EUA decapitou um bebê durante um parto que parecia um “pesadelo”, afirmou um processo judicial.

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A Dra. Tracey St Julian está sendo processada por negligência grave pelos pais Jessica Ross e Treveon Taylor, ambos de 21 anos, cujo filho morreu no Hospital Regional do Sul, no estado de Geórgia, durante um parto complicado.

Seus advogados afirmaram que a médica usou muita força durante o parto.

Vários profissionais de enfermagem também estão sendo processados pelo incidente, divulgou a rede BBC.

Cory Lynch, um dos advogados da equipe jurídica, disse que o casal estava “muito ansioso com o nascimento do primeiro filho”.

“Infelizmente, seus sonhos e esperanças se tornaram em um pesadelo que foi coberto pelo Centro Médico Regional do Sul”, disse ele.

O escritório de Médicos Legistas e a Polícia do Condado de Clayton estão investigando o caso, sobre o qual eles foram informados em 13 de julho, embora a morte tenha ocorrido em 9 do mesmo mês.

O parto

De acordo com a declaração do advogado, a Dra. St Julian tentou fazer o parto vaginal usando métodos diferentes incluindo “aplicar tração na cabeça do bebê”.

Roderick Edmond, outro advogado que estava representando os pais e que também é médico, alegou que a Dra. St Julian havia aplicado “força absurdamente excessiva” contra o bebê.

“A Dra. St Julian entrou e no processo de tentar fazer o parto, puxou a cabeça e pescoço da criança com tanta força, e os manipulou tão duramente, que os ossos do crânio, face e pescoço foram quebrados”.

“Quando a barriga foi aberta, os pés saíram, o corpo saiu e não havia cabeça”, disse ele.

Não foi possível realizar o parto normal devido a uma distocia de ombro, o que significa que os ombros do bebê ficaram presos no canal vaginal.

A médica, uma obstetra e ginecologista certificada pelo conselho, não procedeu com uma cesárea no tempo apropriado, como previamente solicitado pelo casal, diz o processo.

Negligência grave

O casal participou de uma coletiva de imprensa na quarta-feira (9) em Atlanta onde seus advogados anunciaram o processo contra a Dra. St Julian e o Centro Médico Regional do Sul, um hospital em Riverdale.

Lynch alegou em detalhes ilustrativos que as medidas tomadas por funcionários para cobrir o incidente terrível incluíram enrolar o corpo do bebê em um cobertor e apoiar a cabeça para fazer parecer que ela ainda estava junto.

O casal apenas descobriu o que havia acontecido com o filho quando fazia os preparativos para o crematório, 4 dias após a sua morte, de acordo com o processo.

O processo alega negligência grave, fraude e inflição intencional de sofrimento emocional. A ação busca indenização não especificada, além de cobertura para o custo do funeral do bebê de US$10 mil.

A Dra. St Julian ainda não apresentou defesa e não emitiu um comentário público sobre o caso.

Fonte: Straits Times

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