As ações da Apple caíram 2,9% na quinta-feira (7) após reportagens de que a China planeja expandir uma proibição de uso de iPhones em agências apoiadas pelo governo e companhias.
Investidores estão preocupados com a capacidade da companhia pública mais valiosa do mundo em fazer negócios na segunda maior economia do mundo.
A Apple marcou sua maior queda diária em mais de 1 mês na quarta-feira (6). A companhia perdeu cerca de US$200 bilhões em 2 dias, e suas ações são atualmente as piores atuantes na Dow Jones Industrial Average.
As proibições podem ser um sinal ameaçador para a Apple.
A China é o maior mercado estrangeiro para os produtos da companhia da maçã e as vendas chinesas representaram cerca de um quinto dos lucros totais da empresa no ano passado.
A Apple não revela vendas de iPhones por país, mas analistas na empresa de pesquisa TechInsights estimam que houve mais comercialização na China do que nos EUA no trimestre passado. A Apple também produz a maioria de seus iPhones em fábricas chinesas.
Na quarta-feira, o Wall Street Journal divulgou que a China havia banido o uso de iPhones para funcionários do governo central e que gerentes vinham notificando subordinados sobre a proibição através de chats em grupo ou reuniões.
Na quinta-feira (7), o site Bloomberg divulgou que essas proibições haviam sido estendidas a empresas estatais, incluindo a gigante da energia PetroChina, que emprega milhões de trabalhadores e controla faixas vastas da economia chinesa.
Analistas no Bank of America escreveram em uma nota na quinta-feira que a potencial proibição de iPhones vem na sequência de um novo smartphone estandarte de alta gama revelado pela fabricante chinesa Huawei. O timing, dizem analistas, é “interessante”.
Fonte: CNN