Segundo informações do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão (MHLW), no período de uma semana até 3 deste mês, a média de pacientes com influenza nas instituições médicas foi de 2,56.
Vale destacar que para o governo considerar que seja epidemia, é preciso ter mais de 1 caso por instituição médica. No caso da influenza, como ultrapassou e muito essa média, se pode considerar uma epidemia antecipada, pois em geral, começa em novembro e chega ao pico nos meses de janeiro e fevereiro.
Há províncias com números maiores, como em Tóquio, média de 2,96 pacientes por instituição; além de Mie, Chiba e Fukuoka que já ultrapassaram 4, e Okinawa (9,41).
Epidemia do coronavírus indica início da 9.ª onda
O MHLW informou que o número de testados positivo para o coronavírus em uma semana, até 3 deste mês, foi de 20,5 pacientes por instituição médica. Ou seja, foram 101.289 pessoas, o maior número desde maio, o que indica que o país está entrando na 9.ª onda de infecção do coronavírus.
Acredita-se que a causa desse aumento seja a cepa Ômicron chamada EG.5, comumente conhecida como Eris, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) designou como digna de atenção no mês passado, pois é mais infecciosa.
No Hospital Universitário Showa, localizado em Shinagawa, Tóquio, os resultados das análises mostram que 60% dos pacientes foram infectados pela EG.5. Atualmente, 44 pessoas estão internadas, o maior número desde a transição para a categoria 5, sendo que o hospital tem apenas 12 leitos destinados aos pacientes com covid.
Diante dessa situação de dupla epidemia, os cuidados básicos como lavar bem as mãos e o uso de máscara devem continuar na rotina das pessoas.
Fontes: NTV e ANN