Quando o diplomata Qin Gang, 57, então ministro das Relações Exteriores da China, foi destituído da pasta devido a circunstâncias desconhecidas, no final de julho deste ano, depois de quase um mês de sumiço, a causa não foi informada e gerou curiosidade.
Mas o Wall Street Journal, dos Estados Unidos, informou na edição de terça-feira (19), citando múltiplas fontes, que os resultados da investigação interna do Partido Comunista da China sobre Qin Gang foram relatados a altos funcionários do governo em agosto. O motivo do afastamento teria sido “questões de estilo de vida” e a investigação prossegue para elucidar se teria vazado informações sobre a segurança nacional.
Relação extraconjugal resultou em filho americano
De acordo com os resultados da investigação, Qin teve um caso extraconjugal quando servia nos Estados Unidos como embaixador entre 2018 e 2022. Ou seja, traiu a esposa e ainda, segundo as fontes, teve um filho registrado naquele país.
Como a criança nasceu nos Estados Unidos, recebeu a cidadania americana, o que, segundo as fontes, poderia afetar potencialmente as atividades como ministro das Relações Exteriores, que representa risco aos interesses da China. Teria sido uma ameaça à segurança nacional chinesa por conta dessa relação extraconjugal.
Afinal, quem é a mulher com quem Qin teve um caso? As fontes não informaram sobre a mulher supostamente estrangeira. Mas, os meios de comunicação taiwaneses já haviam noticiado anteriormente o suposto caso de Qin Gang com uma âncora de uma emissora de tevê de Hong Kong.
Fontes: NHK e FNN