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Medicamento anticovid pode ter levado a mutações no vírus, diz estudo

| Notícias do Mundo

O molnupiravir foi um dos primeiros tratamentos durante a pandemia para prevenir que covid-19 se tornasse mais grave.

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molnupiravir 26 set 2023

A pílula antiviral molnupiravir da Merck foi um dos primeiros tratamentos contra Covid lançados durante a pandemia (banco de imagens)

Um medicamento anticovid amplamente usado no mundo pode ter causado mutações no vírus, disseram pesquisadores na segunda-feira (25), mas não há evidência que as mudanças levaram a variantes mais perigosas.

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A pílula antiviral molnupiravir da gigante farmacêutica Merck foi um dos primeiros tratamentos lançados durante a pandemia para prevenir que a covid-19 se tornasse mais grave em pessoas vulneráveis.

O medicamento, que é administrado oralmente ao longo de 5 dias, funciona principalmente ao criar mutações no vírus com a meta de enfraquecê-lo e exterminá-lo.

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Entretanto, um estudo liderado pelo Reino Unido mostrou que o molnupiravir “pode dar origem a vírus significantemente mutantes que continuam viáveis”, disse o autor líder Theo Sanderson à agência de notícias AFP.

Sanderson, geneticista no Instituto Francis Crick de Londres, enfatizou que não há evidência que o “molnupiravir até agora criou vírus mais transmissíveis ou mais virulentos”.

Nenhuma das variantes que se espalhou no mundo foi devido ao medicamento, acrescentou ele.

Para o estudo, que foi publicado no jornal Nature, os pesquisadores examinaram bases de dados de mais de 15 milhões de sequências de genomas da SARS-CoV-2, o vírus que causa a doença covid-19.

Os pesquisadores usaram esses dados para rastrear mudanças em como o vírus sofreu mutação durante a pandemia, encontrando sinais de uma “assinatura mutacional” particular em pacientes os quais eles acreditam estar ligada ao molnupiravir.

Em 2022, quando o medicamento foi prescrito em altos números, houve um aumento significativo em pacientes que tinham essa assinatura mutacional, descobriu o estudo.

Essa assinatura foi mais comumente encontrada em países onde o medicamento foi prescrito de forma ampla como EUA, Reino Unido, Austrália e Japão.

Mas em nações onde ele não foi aprovado, incluindo Canadá e França, ele foi mais raro.

A Merck rebateu o estudo, dizendo que os pesquisadores dependeram de “associações circunstanciais” entre onde e quando as sequências foram tiradas.

Fonte: Channel News Asia


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