Pesquisadores simularam tendências de temperatura, vento, chuva e umidade para o supercontinente (ilustrativa/banco de imagens)
A formação de um novo “supercontinente” poderia dizimar humanos e outros mamíferos ainda vivos em 250 milhões de anos, previram pesquisadores.
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Usando modelos climáticos do futuro distante dos primeiros supercomputadores, cientistas da Universidade de Bristol do Reino Unido previram como extremos climáticos se intensificariam após os continentes do mundo se fundirem para formar um supercontinente, o Pangea Ultima, em torno de 250 milhões de anos.
Eles descobriram que seria extremamente quente, seco e praticamente inabitável para humanos e mamíferos, que não são evoluídos para cooperar com a exposição prolongada ao calor excessivo.
Pesquisadores simularam tendências de temperatura, vento, chuva e umidade para o supercontinente e usaram modelos de movimentos de placas tectônicas, química oceânica e biologia para calcular níveis de dióxido de carbono.
Eles descobriram que não somente a formação da Pangea Ultima levaria a mais erupções vulcânicas regulares, liberação de dióxido de carbono na atmosfera e aquecimento do planeta, mas o Sol também se tornaria mais brilhante, emitindo mais energia e aquecendo ainda mais o globo, citaram especialistas no estudo, publicado na segunda-feira (25) no jornal Nature Geoscience.
A mudança climática está em curso para transformar a vida na Terra, com bilhões de pessoas e outras espécies devendo alcançar pontos onde eles não podem mais se adaptar, a menos que o aquecimento global seja dramaticamente reduzido, de acordo com um relatório importante apoiado pelas Nações Unidas publicado no ano passado.
A última extinção em massa ocorreu há 66 milhões de anos, quando um asteroide caiu na Terra e dizimou os dinossauros e a maioria da vida no planeta.
Fonte: CNN