Uma doença misteriosa acometeu o Quênia, na África, com mais de 90 alunas relatando sintomas de paralisia nas pernas, impossibilitando que a maioria delas andasse.
De acordo com reportagens da mídia local, as alunas da Escola de Ensino Médio das Meninas Eregi de St. Theresa, no vilarejo de Kakamega, foram hospitalizadas e o estabelecimento de ensino fechado indefinidamente.
Em 4 de outubro, o funcionário da educação Bonface Okoth disse à mídia que 95 alunas haviam sido internadas, divulgou uma mídia africana.
De acordo com uma reportagem da rede BBC, as meninas estavam com dificuldades para caminhar, tinham paralisa nas pernas e também estavam sofrendo convulsões. Enquanto a natureza exata da doença continue desconhecida, a reportagem disse que especialistas acreditam que possa ser uma histeria em massa.
Um vídeo das alunas com dificuldades para andar devido à doença misteriosa circulou muito na mídia social.
Enquanto isso, a escola citou que as alunas terão permissão para voltar às aulas uma vez que a situação foi avaliada e medidas necessárias foram tomadas, divulgou a mídia local.
Autoridades no Quênia também teriam pedido aos pais e responsáveis das alunas afetadas que monitorassem a saúde de suas crianças de perto.
A histeria em massa é amplamente considerada um transtorno de conversão, uma condição de saúde mental que cria sintomas físicos causados por estresse emocional ou mental.
O transtorno é reconhecido como um comportamento coletivo, e sintomas espontâneos são tipicamente vistos em um grande grupo de indivíduos que influenciam um ao outro. Os sintomas são propagados visualmente e de forma auditiva. Uma vez presenciando os sintomas em alguém, a pessoa pode sofrer os mesmos.
🧐Au Kenya – plusieurs écolières ont été hospitalisées en raison d’une maladie mystérieuse.
Les rapports indiquent que la plupart des étudiantes ont les jambes paralysées et ne peuvent pas marcher.#disease #Kenya #Africa #school #mystery #paralysed #behavior @YvesPDB… pic.twitter.com/rsM82vex6v
— Didier (@LetItShine69) October 5, 2023
Fonte: Hindustan Times, Newsweek