O Japão ‘condena fortemente’ os ataques pelo Hamas e os raptos de cidadãos inocentes, disse o secretário-chefe do Gabinete, Hirokazu Matsuno, enfatizando que tais ações ‘não podem ser justificadas’ independentemente do propósito.
Faixa de Gaza (em vermelho), territórios de Israel invadidos por militantes palestinos (em azul), áreas evacuadas (em amarelo) e extensão máxima da invasão palestina (tracejado em vermelho) – Wikimedia Commons/Ecrusized
O Japão realizará todos os esforços para garantir a segurança de seus cidadãos, disse o governo na terça-feira (10), enquanto o número de mortes continua a aumentar em decorrência dos ataques em larga escala pelo grupo militante palestino Hamas e investidas retaliatórias das Forças de Defesa de Israel.
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O governo não recebeu quaisquer relatos sobre mortos ou feridos entre japoneses desde a escalada de sábado (7) no conflito de longo tempo, disse o secretário-chefe do Gabinete, Hirokazu Matsuno, em uma coletiva de imprensa regular.
Ainda há um “pequeno número de japoneses” restando na Faixa de Gaza controlada pelo Hamas, disse o alto porta-voz do governo, enquanto acrescentou que o governo está em contato com todos eles.
Os comentários de Matsuno ocorrem enquanto mais de 100 pessoas, incluindo cidadãos estrangeiros, foram tomados como reféns por combatentes do Hamas.
O Japão “condena fortemente” os ataques pelo Hamas e os raptos de cidadãos inocentes, disse Matsuno, enfatizando que tais ações “não podem ser justificadas” independentemente do propósito.
Como presidente das maiores economias desenvolvidas do G7 neste ano, o Japão continuará a colaborar com a comunidade internacional e pedir aos dois lados que estabilizem a situação, acrescentou ele.
O número mortes combinadas em decorrência do conflito passava de 1,5 mil até a terça-feira, de acordo com a mídia local e autoridades.
Fonte: Japan Today