Gripe aviária é detectada pela primeira vez na região da Antártida

Há preocupações de que o vírus mortal pode representar uma ameaça a pinguins e outras espécies locais.

Pinguins da ilha na Geórgia do Sul, Antártida (ilustrativa/banco de imagens)

A gripe aviária foi detectada na região da Antártida pela primeira vez, de acordo com especialistas britânicos, levantando preocupações de que o vírus mortal pode representar uma ameaça a pinguins e outras espécies locais.

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Cientistas temiam há muito tempo que o pior surto de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (HPAI) na história chegaria à Antártida, um local fundamental de reprodução para muitas aves.

O British Antarctic Survey disse que seus funcionários coletaram amostras de mandriãos-antárticos após eles terem morrido na Ilha Bird na Geórgia do Sul, um território britânico no exterior ao leste do extremo da América do Sul e ao norte da massa terrestre da Antártida.

Os testes foram enviados para a Inglaterra e voltaram positivos, disse o instituto de pesquisa polar do Reino Unido em uma declaração na segunda-feira (23).

O vírus, provavelmente, foi trazido por aves que retornaram de suas migrações para a América do Sul, onde houve muitos casos de gripe aviária, acrescentou.

Houve surtos regulares de gripe aviária desde 1996 quando o vírus surgiu pela primeira vez.

Isso poderia ser uma “preocupação real” para populações de aves como pinguins que são únicos para a Antártida, disse Ian Brown, virologista na Agência de Saúde de Animais e Plantas do Reino Unido.

Aves como pinguins que nunca haviam sido expostas ao vírus não teriam imunidade, tornando-as potencialmente mais vulneráveis.

Humanos raramente contraem a gripe aviária, mas quando isso acontece, geralmente é através de contato direto com aves infectadas.

No início deste mês, uma menina de 2 anos morreu em decorrência de gripe aviária no Camboja, a terceira morte registrada no país neste ano.

O vírus também foi detectado em um crescente número de mamíferos, levantando temores de que ele poderia sofrer mutação para uma versão que é mais transmissível entre humanos.

Fonte: Channel News Asia

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PIB do Japão será ultrapassado pelo da Alemanha em 2023, prevê o FMI

Publicado em 25 de outubro de 2023, em Economia

O FMI previu que até o fim deste ano, o PIB nominal do Japão seria menor do que o da Alemanha, caindo para o 4º lugar.

Notas de euros (ilustrativa/banco de imagens)

O Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha, provavelmente, ultrapassará o do Japão neste ano, com a desvalorização do iene e inflação na Europa aumentando o valor do PIB alemão em termos de dólares americanos, de acordo com uma previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI).

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Os números foram apresentados na recém-publicada Perspectiva Econômica Mundial do FMI.

O PIB nominal indica o nível de atividade econômica em um país ou região, incluindo mudanças nos preços de produtos e serviços. Ele é geralmente usado como um indicador do tamanho da economia de um país.

A previsão destacou a fraqueza a longo prazo da economia japonesa.

De acordo com o relatório, o PIB nominal do Japão – que não é ajustado para inflação – deve cair 0,2%, ano a ano, para US$4,23 trilhões em 2023, enquanto prevê-se que o da Alemanha expanda 8,4% para US4,42 trilhões.

O dos EUA, a maior economia do mundo, deve crescer 5,8% para US$26,94 trilhões. O da China, a segunda maior do globo, deve encolher 1% para US$17,7 trilhões.

Em 2000, a economia do Japão era a segunda maior do mundo, a US$4,96 trilhões, maior do que é hoje. Na época, sua economia era 2,5 vezes maior do que a da Alemanha e 4,1 vezes maior do que a da China.

No início daquele ano, a taxa de câmbio era de ¥ 105 por dólar. A China ultrapassou o Japão e subiu para o segundo lugar em 2010. Até o fim deste ano, sua economia deve ser 4,2 vezes maior do que a do Japão.

Analisando o crescimento do PIB nominal desde 2000, em termos de moeda nacional, o crescimento cumulativo do Japão foi de 10%, enquanto a economia da China estourou em 1.160%.

A taxa de crescimento do Japão foi bem menor do que os 90% da Alemanha ou dos EUA, a 160%, no mesmo período.

Em março de 2001, o governo japonês reconheceu pela primeira vez que o país estava em um estado de deflação moderada.

Ele apontou os efeitos negativos de deflação sobre a economia como um todo, com famílias fechando as carteiras e economizando mais, e companhias cortando investimento capital.

A população em idade ativa do Japão, de 15 a 64 anos, também continua a cair desde 1995.

Fonte: Asia Nikkei

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