O primeiro caso de mpox do Japão, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, foi verificado em julho do ano passado, e havia 227 casos confirmados no país desde 3 de dezembro.
Modelo do vírus da mpox, antigamente conhecida como varíola dos macacos (ilustrativa/banco de imagens)
O Ministério da Saúde confirmou na quarta-feira (13) que um homem na faixa dos 30 anos que morava na província de Saitama morreu em decorrência da mpox, o primeiro óbito do tipo no Japão.
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O homem era imunocomprometido devido ao fato de estar infectado pelo vírus da imunodeficiência, ou HIV, disse o ministério, com sua morte ocorrendo meses após a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter declarado em maio que a mpox não era mais uma emergência de saúde pública de preocupação internacional devido a um declínio em novos casos de infecção.
O indivíduo foi diagnosticado com mpox em um hospital local em setembro e morreu 2 meses depois, de acordo com o ministério e o governo da província de Saitama. Ele não tinha histórico de viagem ao exterior.
O primeiro caso de mpox do Japão, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, foi verificado em julho do ano passado, e havia 227 casos confirmados no país desde 3 de dezembro, de acordo com o ministério.
A doença causa febre alta, dor de cabeça e deixa os gânglios linfáticos inchados, seguidos por erupções cutâneas que podem parecer bolhas no rosto e em outras partes do corpo.
Enquanto a maioria dos indivíduos se recupera naturalmente em 2 a 4 semanas, crianças, grávidas e aqueles que são imunocomprometidos estão especialmente sob risco dos sintomas se tornarem graves.
De acordo com o Instituto Nacional de Doenças Infecciosas, mais de 900 mil casos e 157 mortes foram registrados no mundo de janeiro de 2022 a setembro deste ano, com a Ásia vendo um aumento em infecções conhecidas desde março passado.
Fonte: Japan Times