Um hospital em Tóquio começou a administrar, pela primeira vez, um novo medicamento para tratar a doença de Alzheimer.
O lecanemab (vendido sob o nome de marca leqembi) foi desenvolvido em conjunto pela farmacêutica japonesa Eisai e sua parceira nos EUA Biogen.
O medicamento é designado a desacelerar a progressão da doença ao reduzir o acúmulo da proteína beta-amiloide no cérebro.
Em 20 de dezembro, o medicamento se tornou elegível para cobertura pelo sistema de seguro de saúde público.
Na segunda-feira (25), o Hospital Geriátrico Metropolitano de Tóquio e o Instituto de Gerontologia administraram uma terapia intravenosa de lecanemab a uma paciente na faixa dos 50 anos. O procedimento levou um pouco mais de 1 hora.
O medicamento é designado para pessoas com deficiência cognitiva leve que ainda não desenvolveram demência plena, e aqueles nos estágios iniciais da doença.
Como os pacientes precisam passar por checagem para verificar efeitos colaterais, apenas instituições médicas que podem conduzir testes especiais em pessoas têm permissão para administrar o medicamento.
O hospital diz que o lecanemab será administrado a um paciente uma vez a cada duas semanas, com o tratamento durando por cerca de 18 meses.
A mulher que recebeu a dosagem disse que se sente aliviada pelo medicamento estar disponível.
Ela acrescentou que tem a esperança de manter sua atual condição para continuar seu estilo de vida.
O vice-diretor do hospital disse que os medicamentos que haviam sido usados no Japão até agora são designados apenas para aliviar os sintomas, mas esse novo tratamento abriu caminhos promissores para combater a Alzheimer.
Fonte: NHK