A JN.1 é uma subvariante da cepa ômicron (ilustratriva/banco de imagens)
Pesquisadores no Japão dizem que uma nova variante do coronavírus, a qual tem mais capacidade de evadir o sistema imune do corpo, está se tornando cada vez mais prevalente a nível nacional.
De acordo com o Instituto Nacional de Doenças Infecciosas (NIID), a variante JN.1 conta por cerca de 31% de todos os casos detectados nesta semana, aumento acentuado dos 11,6% na semana até 3 de dezembro.
A JN.1 é uma subvariante da cepa ômicron. Recentemente, ela vem se espalhando de forma rápida por todo o globo, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) a designou como “variante de interesse” na semana passada.
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A OMS diz que ela pode ter uma habilidade melhorada para evadir o sistema imune, mas o risco de infecção grave por ela é baixo.
Nos EUA, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) diz que a JN.1 contou por estimados 44% de novos casos reportados nas duas semanas até 23 de dezembro, representando alta de aproximadamente 20 pontos percentuais ante às duas semanas precedentes.
Segundo a OMS, a variante foi reportada em 41 países desde 16 de dezembro, incluindo França, Singapura, Reino Unido e Suécia.
Segundo o professor Atsuo Hamada da Universidade Médica de Tóquio, o coronavírus está agora se espalhando mais rápido em alguns países onde a JN.1 está se tornando mais prevalente.
Ele pede às pessoas no Japão que tomem medidas anti-infecção rigorosas.
Fonte: NHK
