Uma mulher de 33 anos morreu três semanas após testar positivo para a cepa H5N6 da gripe aviária na China, de acordo com o site Metro UK.
Ela contraiu a forma rara da doença perigosa na cidade de Bazhong, na província Sichuan, logo após visitar um mercado de aves.
A mulher, que não foi identificada, deu entrada no hospital em 22 de outubro e morreu em decorrência da doença em 14 de novembro, informou o site.
Sua morte foi divulgada nesta semana. A cepa H5N6 é considerada a mais fatal, com taxa de mortalidade de 39%.
Segundo o site Metro, a cepa infectou um grande número de pessoas na China nos últimos anos, levantando preocupações entre especialistas.
Em cerca de 10 anos, 88 casos da H5N6 foram registrados em todo o mundo, sendo 87 na China continental, de acordo com um relatório divulgado em 26 de dezembro pelo Centro de Proteção da Saúde de Hong Kong.
“O aumento no número de casos humanos reportados de infecção por H5N6 pode refletir a circulação contínua do vírus em aves, sistema de vigilância melhorada e capacidade de diagnóstico como resultado direto da resposta à pandemia de Covid-19”, disse um funcionário da Organização Mundial da Saúde (OMS) citado pelo Metro.
Segundo a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), a organização intragovernamental que divulga rotineiramente informações sobre doenças em animais, a H5N6 só foi detectada na Ásia nos últimos 4 anos.
De acordo com o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS), a H5N6 também foi encontrada em algumas aves selvagens na nação.
Dizem que a gripe aviária se espalha por contato próximo com uma ave infectada (viva ou morta). O órgão da saúde também disse que pessoa podem contrair a gripe aviária ao consumir carne de aves completamente cozidas ou ovos.
Ele também pediu às pessoas que evitem visitar mercados de aves enquanto viajam a países que registraram surto de gripe aviária.
Fonte: NDTV