Chuva representa risco extra em áreas afetadas pelo terremoto

Após o forte terremoto, o solo em áreas afetadas ficou solto e mesmo um pequeno volume de chuva pode desencadear deslizamentos.

Imagens da cidade de Suzu, província de Ishikawa (NHK)

Pessoas que moram em áreas na central do Japão afetadas por um massivo terremoto em 1º de janeiro não estão tendo trégua.

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Fortes tremores ainda estão abalando a região e autoridades alertam que um fim de semana com chuva só agravará o perigo.

Chuva está prevista na província de Niigata e na região Hokuriku, incluindo a Península de Noto.

O terremoto de magnitude 7,6 registrou intensidade máxima de 7 na escala sísmica japonesa na pequena cidade de Shika (Ishikawa). Atividade sísmica de 6+ foi sentida nas cidades de Nanao, Wajima, Suzu e Anamizu.

O tremor mediu 6- em Nagaoka (Niigata).

Autoridades dizem que o solo em áreas afetadas está solto, e mesmo um pequeno volume de chuva pode desencadear deslizamentos.

Até 30mm de chuva está previsto em Ishikawa nas 24 horas até a manhã de domingo (7) e até 50mm provavelmente cairão nas próximas 24 horas até a manhã de segunda-feira (8).

Autoridades também dizem que uma massa de ar frio na tarde de domingo provavelmente trará neve até a segunda-feira, principalmente em áreas montanhosas, e alertam sobre possíveis interrupções do tráfego.

Foi apontado que pessoas morreram devido a causas ligadas a desastre após terremoto anteriores. Pede-se aos residentes que tomem precauções contra hipotermia.

Atividade sísmica continua na Península de Noto e em áreas ao redor. Desde as 4h deste sábado (6), houve 1.033 terremotos registrando pelo menos intensidade 1 na escala sísmica japonesa desde o tremor massivo de segunda-feira.

Autoridades pedem que as pessoas se mantenham em alerta para mais terremotos, possivelmente com intensidade máxima de 7.

Fonte: NHK

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Empresas no Japão se apressam para retomar produção após terremoto

Publicado em 6 de janeiro de 2024, em Sociedade

Cerca de 80% de 200 companhias com plantas nas áreas afetadas pelo terremoto retomaram produção ou retomariam.

O terremoto de magnitude 7,6 prejudicou infraestruturas na costa oeste do país (NHK)

Empresas no Japão se apressaram para retomar produção 4 dias após um terremoto de magnitude 7,6 ter matado pelo menos 94 pessoas e prejudicado infraestruturas na costa oeste do país, enquanto companhias estavam retornando do feriado de Ano Novo.

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Cerca de 80% de 200 companhias com plantas nas áreas afetadas pelo terremoto, incluindo fabricantes de máquinas, semicondutores e têxteis, retomaram produção ou retomariam logo após o terremoto, disse o ministro da Indústria, Ken Saito, na sexta-feira (5).

Entretanto, o governo não pode descrever um cronograma claro para recuperação do fornecimento de energia da região, acrescentou Saito.

Cerca de 24 mil residências em Ishikawa, a província mais afetada onde o epicentro do terremoto está localizado, ainda estão sem eletricidade, de acordo com a Hokuriku Electric Power.

Empresas verificam suas situações

A fornecedora de componentes eletrônicos Murata Manufacturing disse na sexta-feira que estava examinando os danos em cinco plantas na província de Ishikawa e na vizinha Toyama, enquanto outras oito unidades na região retomaram a produção ou fariam isso até a terça-feira (9).

A montadora Toyota estava verificando como sua produção pode ser afetada após suas fornecedoras Aishin e Sumitomo Electric Industries terem sofrido certos danos em decorrência do terremoto, disse o presidente Koji Sato.

A fabricante de telas Japan Display and EIZO, assim como as fabricantes de chips Kokusai Electric, Sanken Electric e Toshiba Electronics Devices & Storage, disseram que estava verificando e reparando instalações de fábricas.

Impacto mais ameno do que aquele nos terremotos de Kumamoto em 2016

O prejuízo econômico em consequência do terremoto poderia equivaler a menos de 0,01% do Produto Interno Bruto (PIB) do Japão, estimou na quinta-feira (4) o economista chefe da Nomura Securities, Kyohei Morita.

O impacto em redes de fornecimento mais amplas seria mais ameno do que aquele nos terremotos na província de Kumamoto em 2016, que atingiu centros industriais de automóveis e semicondutores, escreveu Morita em uma mensagem aos clientes.

Ao contrário do terremoto e tsunami do leste do Japão em 11 de março de 2011 que desencadeou fusões na planta nuclear da província de Fukushima e levou a uma crise energética a nível nacional, o impacto do terremoto sobre o fornecimento de energia continuou regional, embora isso possa afetar o esforço do Japão em trazer sua capacidade nuclear de volta online.

Centro turístico de Wajima prejudicado pelo terremoto

Enquanto fabricantes sejam os pilares de economias locais das províncias de Ishikawa e Toyama afetadas pelo recente terremoto contem por um terço de lucros corporativos, companhias de serviços, como construtoras e hotéis, oferecem a maioria dos empregos na região, de acordo com a empresa de pesquisa de mercado Teikoku Databank.

O terremoto e um incêndio prejudicaram a cidade de Wajima, um grande centro turístico de Ishikawa conhecido por suas pescas, objetos revestidos por laca e mercados, assim como o turismo, que estava fazendo uma volta da crise da covid-19.

“Os danos à infraestrutura e reputação do setor de turismo de Ishikawa poderiam perdurar, possivelmente por mais de uma década”, disse o analista da Teikoku Databak, Daisuke Iijima.

Fonte: Channel News Asia

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