Japão cai em ranking de produtividade no trabalho

Medida pelo valor de produtos ou serviços que um trabalhador pode produzir por hora, a produtividade totalizou US$52.30 no Japão, o valor mais baixo entre as economias do G7.

O 30º lugar é a classificação mais baixa já registrada pelo Japão (ilustrativa/banco de imagens)

O Japão ficou em 30º lugar em produtividade no trabalho entre os 38 membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em 2022, queda de duas posições ante o ano anterior e a classificação mais baixa já registrada, disse um grupo sediado em Tóquio.

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Medida pelo valor de produtos ou serviços que um trabalhador pode produzir por hora, a produtividade totalizou US$52,30 no Japão (¥5.099), o valor mais baixo entre as economias avançadas do G7 desde 1970, quando dados comparáveis se tornaram disponíveis, disse o Centro de Produtividade do Japão.

O resultado marcou o 4º ano seguido que o Japão caiu nos rankings desde 2018, quando ficou em 21º, embora seu cálculo de produtividade tenha subido 0,8% ante o ano anterior, mostrou o relatório em dezembro.

Comparado a 2019, antes da pandemia de coronavírus, a produtividade do Japão expandiu 2% em 2022, mas ainda estava atrás de outras que viram avanços mais amplos.

Nos rankings de 2022, a Irlanda ficou em 1º lugar com US$154.10 em valor por pessoa por hora, seguida pela Noruega a US$149.90, enquanto a média entre membros da OCDE foi de US$65.20. Entre o G7, os EUA ficaram em 9º a US$ 89.80 e a Alemanha em 11º a US$87.20.

Para melhorar a produtividade no trabalho, o centro propôs que o Japão “utilize proativamente tecnologia digitais, incluindo inteligência artificial generativa, para criar um novo valor adicional enquanto compensa escassez de mão de obra”.

Um relatório separado realizado pelo Ministério do Trabalho do país também mostrou que a produtividade do trabalho por pessoa continuou inalterada por 25 anos até 2021 e ficou atrás de outras economias avançadas.

Fonte: News and Culture

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Neve e frio aumentam perigo em áreas afetadas pelo terremoto no Japão

Publicado em 8 de janeiro de 2024, em Sociedade

Uma massa de ar frio está trazendo neve para a província de Ishikawa e a outras partes da região Hokuriku, assim como em Niigata.

Casas que desabaram com a força do terremoto cobertas de neve em Suzu, província de Ishikawa (NHK)

A neve vem se intensificando em áreas afetadas pelo forte terremoto com centro da região de Noto (Ishikawa) que ocorreu em 1º de janeiro.

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As pessoas devem exercer cautela extra em relação a construções danificadas pelo terremoto, as quais podem desmoronar com o peso da neve.

Elas também devem tentar se manter aquecidas para prevenir a hipotermia em meio ao frio severo.

Uma massa de ar frio está trazendo neve para a província de Ishikawa e a outras partes da região Hokuriku, assim como em Niigata.

O volume total de neve para as 3 horas até as 6h desta segunda-feira (8) foram de 14cm em Yuzawa (Niigata), 5cm em Himi (Toyama) e 1cm em Suzu (Ishikawa).

Desde as 6h desta segunda-feira, o acúmulo de neve na província de Ishikawa chegou a 13cm em Suzu, 11cm em Nanao e 9cm em Wajima.

Neve intensa estava prevista principalmente para áreas montanhosas da região Hokuriku e da província de Niigata até um pouco antes do meio-dia. Regiões planas na área também poderiam sofrer com neve pesada.

O acúmulo de neve esperado na província de Ishikawa para as 24 horas até a manhã de terça-feira (9) é de 10cm em áreas montanhosas e 5cm em áreas planas.

Para a província de Niigata, o acúmulo previsto para o mesmo período é de 30cm em área montanhosas e 10cm nas áreas planas. Em Toyama está previsto acúmulo de 10cm a 20cm de neve.

A Agência de Meteorologia do Japão (AMJ) está pedindo às pessoas nas províncias que se mantenham em alerta para interrupções nos sistemas de transporte, danos a instalações agrícolas, acúmulo de neve em fios elétricos e árvores, estradas congeladas e outros perigos em potencial.

As temperaturas durante a madrugada desta segunda-feira na cidade de Wajima e em outras áreas afetadas pelo terremoto caíram para abaixo de zero.

Pessoas em áreas afetadas devem tentar se manter aquecidas, visto que suas condições de saúde podem não estar boas em meio à deterioração das situações de habitação.

Em terremotos passados, muitas pessoas morreram na condição de desabrigados devido a doenças relacionadas a desastres.

A atividade sísmica na região de Noto e em áreas ao redor continua ativa. Terremotos de intensidade igual a 1 ou superior na escala sísmica japonesa que vai de 0 a 7 ocorreram mais de 1,2 mil vezes nas áreas desde 1º de janeiro até as 4h desta segunda-feira.

A AMJ pede às pessoas nas áreas que fiquem em alerta, visto que terremotos de intensidade sísmica máxima de 7 podem ocorrer.

Fonte: NHK

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