Nova fábrica relacionada a chips será construída em Hiroshima

A companhia japonesa Disco busca capturar demanda estável para peças de substituição.

Planta de Kuwabata em Kure (Hiroshima) da Disco (Wikimedia Commons/Dsc37)

A empresa de equipamentos de fabricação de chips japonesa, Disco, construirá uma planta na província de Hiroshima para produzir um componente usado no processamento de wafers, esperando capturar demanda de clientes que aumentam produção.

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A nova planta, na cidade de Kure, produzirá discos de corte, elevando a capacidade de produção da companhia em 14 vezes até 2035.

Com um investimento estimado em um pouco mais de ¥40 bilhões (US$276 milhões), a Disco planeja iniciar a construção em 2025.

A Disco detém a maior participação do mundo em máquinas que executam corte, moagem e polimento. Os discos de corte instalados nas máquinas giram em altas velocidades para processar substratos formados por circuitos.

O dispositivo é feito de diamantes e precisa ser substituído após desgaste. A Disco tem duas unidades na província de Hiroshima e uma em Nagano que produzem discos de corte.

Conduzido por demanda relacionada à inteligência artificial e formato de comunicações 5G, o mercado de semicondutores do mundo deve dobrar para US$1 trilhão em 2030, de acordo com a organização comercial SEMI.

Fonte: Asia Nikkei

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Serviços médicos de alta gama no Japão atraem turistas ricos

Publicado em 15 de janeiro de 2024, em Sociedade

Crescente número de turistas chineses ricos estão visitando o Japão primariamente para serviços médicos do que viagens focadas em compras.

Interior de um hospital no Japão (ilustrativa/banco de imagens)

Seis vezes por ano, uma atriz chinesa de 36 anos vem ao Japão, mas não para o glamour de eventos da indústria, mas com um propósito diferente em mente: usufruir dos renomados tratamentos médicos de beleza do arquipélago.

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A atriz de Pequim é uma admiradora antiga das técnicas médicas de estética do Japão, incluindo tratamento como Botox e procedimentos inovadores usando injeções de células-tronco para alcançar uma aparência jovem.

Ela gasta cerca de ¥2 milhões (US$13,8 mil) em tratamentos de beleza em cada visita, durante a qual ela também viaja para locais cênicos e desfruta da gastronomia japonesa.

A atriz está entre um crescente número de turistas chineses ricos que visitam o Japão primariamente para serviços médicos do que viagens focadas em compras que costumavam trazer muitos deles no passado.

A tendência atual reflete uma crescente conscientização com a saúde na China após a pandemia de coronavírus, dizem especialistas da indústria.

A China e outras companhias no Japão estão tentando aproveitar a demanda em expansão.

A Kenkoin Clinic em Tóquio, por exemplo, oferece serviços de cuidados da saúde de prevenção personalizados, incluindo alguns dos melhores sistemas de imagens no Japão, como por exemplo tomografia computadorizada.

“A maioria de nossos pacientes estrangeiros é chinesa”, disse Hidetaka Mori, diretor de gestão da clínica.

A medida é apoiada pelo governo japonês, que está buscando revitalizar economias locais com uma expansão de turistas do exterior, visto que a população do país envelhece.

Em uma tentativa de aumentar o turismo médico, o país introduziu em 2011 um visto específico o qual agora permite que visitantes estrangeiros permaneçam no país para cuidados da saúde por até 1 ano.

O número de vistos do tipo saltou de 70 para 1.804 anualmente nos 11 anos até 2022, mas pode ser maior, visto que muitos visitantes chegam ao Japão com vistos de turista ou de negócios, dizem especialistas da indústria.

O governo japonês estima que em 2020, mais de 10 mil visitantes da China vieram para exames médicos compreensivos, gastando cerca de ¥1,5 milhão em média.

Um grupo menor de cerca de mil pessoas pagou aproximadamente de ¥4 milhões a ¥5 milhões para receber tratamentos avançados contra câncer. Os gastos incluem custos de viagem.

Contudo, o Japão enfrenta desafios na expansão futura do setor, incluindo fraco reconhecimento de seus serviços médicos no exterior e capacidade limitada de hospitais para aceitar visitantes estrangeiros enquanto oferece o mesmo nível de cuidado dos pacientes que vivem no país.

Desenvolver serviços de tradução em instituições regionais será um outro obstáculo.

Fonte: Mainichi

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