Em resposta aos procedimentos do Ministério de Terras, Infraestrutura, Transporte e Turismo do Japão (MLIT) para revogar a designação dos 3 modelos de veículos devido ao problema de fraude na inspeção de desempenho de segurança da Daihatsu Motor, a controladora Toyota Motor se manifestou.
Anunciou na terça-feira (16) que emitirá um relatório em cerca de um mês sobre as medidas de prevenção da recorrência.
A revogação da designação de tipo para a fabricação em massa é para 3 modelos, sendo um da própria Daihatsu, o Gran Max; o outro para a controladora Toyota, o Town Ace; e o Bongo para a Mazda.
“Forneceremos total apoio para mudanças drásticas na cultura corporativa e na gestão para que a Daihatsu possa renascer como uma empresa que mais uma vez é confiável e escolhida pelos consumidores”, diz o texto do anúncio da Toyota.
“Faremos uma explicação sobre o relatório das medidas para prevenir recorrências, em cerca de um mês, em direção aos esforços para a revitalização e a transformação da Daihatsu”, pontuou o comunicado da Toyota.
Daihatsu: de OEM a subsidiária
Vale lembrar que a Daihatsu é 100% subsidiária da Toyota Motor. Em setembro de 2010, a Daihatsu celebrou um acordo de OEM (Original Equipment Manufacture) com a Toyota Motor para fabricar veículos kei. O fornecimento começou em setembro de 2012.
Mas, foi em agosto de 2016, que a Toyota e a Daihatsu concordaram em torná-la uma subsidiária integral, a fim de avançar nos esforços da montadora para fabricar carros cada vez melhores. O objetivo foi de criar carros competitivos no cenário global. Mas, em dezembro de 2023 saiu à luz o escândalo da fraude.
Fontes: Tokai TV e Nextage