O Relógio do Juízo Final que vem funcionando há 77 anos não é um comum. Ele tenta medir o quão próximo a humanidade está de destruir o mundo.
Na terça-feira (23), o relógio foi novamente estabelecido a 90 segundos para a meia-noite, o mais próximo do horário que ele já esteve na história, de acordo com o Boletim de Cientistas Atômicos (BCA), que o criou em 1947.
A meia-noite representa o momento em que as pessoas terão tornado a Terra inabitável.
No ano passado, o BCA estabeleceu o relógio a 90 segundos para a meia-noite devido principalmente à invasão da Rússia à Ucrânia e o risco aumentado de escalada nuclear.
De 2020 a 2022, o relógio foi ajustado a 100 segundos para a meia-noite.
O relógio não é designado a medir ameaças existenciais definitivamente, mas sim espalhar discussões sobre tópicos científicos difíceis como mudança climática, de acordo com o BCA.
A decisão de manter o relógio no mesmo tempo neste ano é amplamente devido a preocupações em curso sobre a guerra na Ucrânia, o conflito Israel-Gaza, o potencial de uma corrida de armas nucleares e a crise climática, disse Rachel Bronson, presidente e CEO do BCA, em uma coletiva de imprensa na terça-feira.
Bronson citou que avanços recentes em inteligência artificial como uma outra preocupação, dizendo que elas “levantam uma variedade de questões sobre como controlar uma tecnologia que pode melhorar ou ameaçar a civilização de maneiras incontáveis”.
Fonte: CNN