França multa Amazon por vigilância ‘excessiva’ de trabalhadores

Publicado em 24 de janeiro de 2024, em Notícias do Mundo

A Amazon diz que seu sistema de vigilância constante é realmente necessário e prática padrão na indústria.

Um depósito da Amazon na França (ilustrativa/banco de imagens)

A Comissão Nacional sobre Informática e Liberdades (CNIL) da França multou a Amazon em cerca de €32 milhões (US$35 milhões) por vigilância “excessivamente invasiva” de trabalhadores a qual a comissão diz colocar “pressão contínua” sobre funcionários em depósitos da empresa multinacional de tecnologia.

A Amazon chamou essas conclusões, as quais colocam a companhia em violação do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD) da União Europeia, “realmente incorretas”.

Após uma investigação motivada por reportagens da mídia, o CNIL disse que os sistemas da Amazon que medem e restringem a velocidade de escaneamento junto com as práticas de coleta e retenção de dados da companhia, eram “excessivos” e violaram vários artigos do RGPD, assim como as medições de inatividade, as quais o CNIL disse exigir que trabalhadores justificassem cada interrupção, mesmo aquelas de apenas 1 minuto.

A Amazon respondeu com uma longa declaração, justificando seus sistemas de gestão como prática padrão para a indústria. Ela disse que sistemas são necessários para “tornar as vidas de seus funcionários mais fáceis” e mantê-los seguros e eficientes.

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Relógio do Juízo Final revela o quão próximo estamos da aniquilação total

Publicado em 24 de janeiro de 2024, em Notícias do Mundo

O relógio não é designado a medir ameaças existenciais definitivamente, mas sim espalhar discussões sobre tópicos científicos difíceis como mudança climática.

A meia-noite representa o momento em que as pessoas terão tornado a Terra inabitável (YouTube/SkyNews)

O Relógio do Juízo Final que vem funcionando há 77 anos não é um comum. Ele tenta medir o quão próximo a humanidade está de destruir o mundo.

Na terça-feira (23), o relógio foi novamente estabelecido a 90 segundos para a meia-noite, o mais próximo do horário que ele já esteve na história, de acordo com o Boletim de Cientistas Atômicos (BCA), que o criou em 1947.

A meia-noite representa o momento em que as pessoas terão tornado a Terra inabitável.

No ano passado, o BCA estabeleceu o relógio a 90 segundos para a meia-noite devido principalmente à invasão da Rússia à Ucrânia e o risco aumentado de escalada nuclear.

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De 2020 a 2022, o relógio foi ajustado a 100 segundos para a meia-noite.

O relógio não é designado a medir ameaças existenciais definitivamente, mas sim espalhar discussões sobre tópicos científicos difíceis como mudança climática, de acordo com o BCA.

A decisão de manter o relógio no mesmo tempo neste ano é amplamente devido a preocupações em curso sobre a guerra na Ucrânia, o conflito Israel-Gaza, o potencial de uma corrida de armas nucleares e a crise climática, disse Rachel Bronson, presidente e CEO do BCA, em uma coletiva de imprensa na terça-feira.

Bronson citou que avanços recentes em inteligência artificial como uma outra preocupação, dizendo que elas “levantam uma variedade de questões sobre como controlar uma tecnologia que pode melhorar ou ameaçar a civilização de maneiras incontáveis”.