Ataques houthi contra navios impactam rede global de fornecimento

Os rebeldes houthi do Iêmen vêm atacando embarcações, dizendo que eles estão fazendo isso para mostrar solidariedade ao Hamas.

O número de ataques desde novembro passou de 30, levando principais companhias marítimas a evitarem a rota e viajarem em torno do Cabo da Boa Esperança (ilustrativa/banco de imagens)

O conflito no Mar Vermelho está causando um efeito grave sobre a distribuição global e produção.

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Os rebeldes houthi do Iêmen vêm atacando embarcações, dizendo que eles estão fazendo isso para mostrar solidariedade ao Hamas.

O número de ataques desde novembro passou de 30, levando principais companhias marítimas a evitarem a rota e viajarem em torno do Cabo da Boa Esperança.

A viagem leva de 7 a 20 dias a mais e incorre custos extras. Valores de frete dispararam em 180% desde o início do conflito Israel-Hamas.

A fabricante de detergente Gechem é uma das principais companhias na Europa que está enfrentando dificuldades com as consequências econômicas.

Ela importa ingredientes da China e Taiwan, e entregas estão com atraso de 2 semanas.

“Nunca antecipamos essa crise. A situação ficará muito difícil no próximo mês. Não temos a expectativa de que os materiais cheguem no prazo”, disse a CEO da companhia, Martina Nighswonger.

Custos de transporte estão aumentando para os navios que continuam a navegar pela rota do Mar Vermelho. Autoridades no porto italiano de Trieste dizem que uma razão é o gasto ainda maior com seguro.

Além disso, companhias precisam trocar de navios durante a jornada para ocultar suas identidades a fim de reduzir o risco de serem atacadas, acrescentando outro peso financeiro.

“Comercialmente é um desastre. Infelizmente o custo pode aumentar ainda mais”, disse um representante da indústria marítima na Itália.

Empresas japonesas também estão sendo afetadas.

A Suzuki Motors suspendeu operações em uma fábrica na Hungria por 7 dias em janeiro, citando atrasos na chegada de peças do Japão.

Hiromasa Goto, pesquisador no Centro Marítimo do Japão, disse que como os ataques continuam, a interrupção na rede de fornecimento global também seguirá.

Mesmo assim, ele disse que a situação não terá um impacto significativo sobre negócios japoneses, visto que o país importa petróleo e outros recursos de outras partes do Oriente Médio ou América do Norte.

Fonte: NHK

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Toki Air se torna a 1ª companhia aérea independente no Japão em 15 anos

Publicado em 31 de janeiro de 2024, em Sociedade

A Toki Air iniciou serviços na quarta-feira (30), tornando-se a primeira companhia aérea independente do Japão em 15 anos.

A companhia aérea Toki Air planeja expandir rotas (NHK)

A Toki Air, com sede no Aeroporto de Niigata, iniciou serviços na quarta-feira (30), tornando-se a primeira companhia aérea independente do país em 15 anos.

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O serviço da Toki Air conecta o aeroporto na cidade de Niigata e o Aeroporto de Okadama em Sapporo (Hokkaido) em 1 hora e 45 minutos.

Antes da Toki Air, a Fuji Dream Airlines, com sede na cidade de Shizuoka (província homônima), entrou em serviço como uma companhia aérea independente em 2009.

A Toki Air vai operar duas viagens de ida e volta diariamente, 4 dias por semana, por enquanto, usando aviões de 72 lugares da fabricante francesa ATR.

A companhia aérea planeja expandir rotas para os aeroportos de Sendai (Miyagi), Kobe (Hyogo), Chubu Centrair (Aichi) e Sado (Niigata).

Fonte: Nippon

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