Agência do Consumidor cita 4 empresas sobre panela elétrica de arroz que reduz carboidrato

Segundo a agência, as 4 empresas, incluindo a Nitori, faziam propaganda enganosa sobre o corte de até 59% do carboidrato do arroz cozido nas respectivas panelas elétricas.

As 4 panelas elétricas de arroz cuja propaganda prometem corte de até 59% do carboidrato (NHK)

Atualmente há diversos fabricantes de panelas elétricas de arroz que prometem cortar uma grande parte dos carboidratos, sendo que chegam a prometer 59%, mesmo cozinhando de forma normal.

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No entanto, a Agência dos Assuntos do Consumidor do Japão (CAA) informou na quinta-feira (8) que citou 4 empresas por causa da “percepção equivocada da satisfação” ferindo a Lei de Prêmios e Representações. 

Entre elas, uma grande fabricante e com lojas em todo o país. As empresas que foram citadas são:

  • Nitori, cuja sede é em Sapporo
  • Areti, com sede em Tóquio
  • Risou Japan (リソウジャパン), com sede em Tóquio
  • Ainx, com sede em Tóquio

Segundo a CAA,  no ano passado as quatro empresas fizeram propaganda nas suas lojas, nos seus próprios sites de vendas e nos principais sites de vendas online que os consumidores poderiam obter “uma versão saudável do arroz normal com até 59% menos carboidratos” para promover as suas respectivas panelas elétricas. Depois de cozido, o teor do carboidrato poderia ser reduzido em 33 a 56%, com o mesmo processo do cozimento normal de qualquer panela elétrica de arroz.

Quando a CAA solicitou a apresentação de materiais que sustentam essa propaganda, as quatro empresas apresentaram resultados de testes realizados por instituições privadas. Mas, nenhuma delas apresentou resultados com fundamentos razoáveis para dar sustentação às respectivas propagandas.

Como resultado, a CAA emitiu uma citação às 4 empresas para que tomem medidas para prevenir a recorrência.

“Pedimos sinceras desculpas por causar muita preocupação e inconveniência. Acatamos com seriedade e trabalharemos para evitar a recorrência”, declarou um porta-voz da Nitori.

As demais 3 empresas apresentaram o mesmo comunicado.

​Fontes: divulgação e NHK

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Viagra pode reduzir risco de Alzheimer em homens, sugere estudo

Publicado em 8 de fevereiro de 2024, em Notícias do Mundo

O Alzheimer’s Research UK chamou as descobertas de ‘encorajadoras’, mas apoiou mais pesquisa para explorar os resultados.

O Alzheimer’s Research UK chamou as descobertas ‘encorajadoras’ (ilustrativa/banco de imagens)

Medicamentos para tratar disfunções eréteis como o Viagra podem estar reduzindo inadvertidamente as chances dos homens desenvolver Alzheimer, sugere pesquisa.

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O Alzheimer’s Research UK chamou as descobertas de “encorajadoras”, dizendo que a chance de reutilizar medicamentos para combater a condição poderiam ajudar a “acelerar progresso e abrir novas maneiras para prevenir ou tratar doenças que causam demência”.

Entretanto, a instituição disse que mais pesquisa é necessária para confirmar os resultados e examinar o impacto que os medicamentos podem ter sobre as mulheres e outros.

No estudo, publicado no jornal Neurology, Universisty College London (UCL), especialistas examinaram os registros médicos de 269.725 homens com idade igual ou superior a 40 anos, com uma média de 59, que foram diagnosticados com disfunção erétil entre 2000 e 2017.

Para mais da metade dos que participaram do estudo foi prescrito um tipo de medicamento conhecido como PDE5I (inibidores da fosfodiesterase tipo 5), os quais incluem Viagra, Cialis, vardenafila e avanafila.

Em um período de seguimento de 5.1 anos, 1.119 dos homens foram diagnosticados com Alzhemier.

Análises estatísticas da UCL descobriram que os homens que tomaram os medicamentos tinham 18% menos probabilidade de desenvolver a doença comparados àqueles que tinham disfunção erétil, mas não tomaram os remédios.

A autora líder, a Dra. Ruth Brauer, da Escola de Farmácia da UCL, disse: “Embora estejamos progredindo com novos tratamentos para a Alzheimer os quais trabalham para liberar placas amiloides no cérebro para pessoas nos estágios iniciais da doença, precisamos desesperadamente de tratamentos que podem prevenir ou atrasar o desenvolvimento da doença.

Mais pesquisa é necessária para confirmar essas descobertas, aprender mais sobre os benefícios e mecanismos em potencial desses medicamentos e estudar a dosagem ideal.

“Um teste aleatório e controlado com participantes do sexo masculino e feminino é necessário para determinar se essas descobertas se aplicariam às mulheres também”.

A Dra. Leah Mursaleen, chefe de pesquisa da Alzheimer’s Research UK, disse que “desenvolver medicamentos para doenças como a Alzheimer é um processo dispendioso e que pode levar muitos anos”.

Fonte: News Sky

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